Quem Somos
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PELA LEGÍTIMA DEFESA (ABPLD) é uma pessoa jurídica de direito privado instituída com a finalidade precípua de combater civicamente pelo direito das pessoas de bem à posse mansa e pacífica de armas de fogo, para legítima defesa própria, do lar ou de terceiros. Lastreia-se, para tanto, nos direitos e garantias individuais estatuídos pela Constituição da República Federativa do Brasil, artigo 5º, incisos XVII a XXI, ou seja, nos preceitos constitucionais de liberdade de associação, liberdade de criação, autonomia, não-ingerência estatal e propósitos ordeiros e lícitos. Constituída, nos termos do Código Civil brasileiro, sob a forma de entidade de fins não-econômicos (isto é, sem fins lucrativos), congrega cidadãos de bem, mulheres e homens de públicos e notórios bons antecedentes, plenamente capazes, em plena fruição de seus direitos políticos, amantes da paz e da liberdade e ferreamente decididos a fazer valer um direito que reputam natural e constitucional. Pessoas de fibra, cuja aspiração é que o Brasil seja uma nação altaneira, Pátria de gente brava e disposta à autodefesa, nos termos da lei.
Por seu íntimo relacionamento com a desejada formação dessa têmpera nacional, a ABPLD instituiu-se também para apoiar as tradicionais e respeitáveis atividades do tiro desportivo (responsável, na opinião dos fundadores, pela formação de uma segunda Reserva para a defesa da Pátria), da caça sustentável e do colecionismo, este fator de preservação da memória bélica nacional.
A ABPLD, fundada em 23 de outubro de 2015, data em que se comemorou o décimo aniversário da grande vitória democrática no Referendo de 2005, sucede, por força de condicionantes históricos, ao movimento Pela Legítima Defesa.Essa coalizão de diversas associações, centenas de grupos informais e milhares de indivíduos, na épica cruzada cívica do ano de 2005, liderou o povo à vitória no Referendo, previsto no artigo 35 do draconiano Estatuto do Desarmamento. Os notáveis combatentes nela abrigados opuseram-se ao banimento das armas de fogo legais e defenderam o direito natural e inalienável à legítima defesa: portanto, o direito de possuir e portar armas de fogo defensivas. Essa coalizão teve a efetiva participação da Associação Brasileira dos Atiradores de Rifle (ABAR), da Associação Nacional dos Proprietários e Comerciantes de Armas (ANPCA), da Associação Paulista de Defesa dos Direitos e Liberdades Individuais (APADDI), da Federação Paulista de Tiro Prático (FPTP), do Ram Clube de Silhuetas Metálicas (RCSM) e do Safari Club International (SCI Brasil), além de incontáveis colaboradores individuais. A campanha do NÃO à proibição do comércio de armas de fogo e respectiva munição no Brasil foi um marco histórico de patriotismo, de respeito à Constituição, de defesa da democracia, da liberdade e do direito natural e inalienável à legítima defesa.
Apesar da vitória popular no Referendo de 2005, continua em vigor o opressivo Estatuto do Desarmamento. Mas, leis podem ser modificadas e, para atingir o objetivo de reformar ampla e profundamente essa lei injusta, ou revogá-la, necessitamos do empenho de cada um em convencer os nossos legisladores de que a lei 10.826/2003 é uma canga ao pescoço das pessoas de bem e só produz benefícios aos malfeitores.
Há homens que desanimam ao primeiro revés. Mas, há outros que crescem a cada adversidade. Pretendemos ser, com a graça de Deus, da categoria destes últimos. Jamais nos renderemos à paz dos cemitérios e à cultura de rebanho, de pastar em terreno cercado, mantendo a cabeça baixa e aceitando desmandos de algum tirano no poder. Continuaremos defendendo os mesmos ideais, utilizando os mesmos métodos, sempre pacíficos, mas sem concessão alguma aos que nos querem manter indefesos, expostos à sanha dos criminosos.