O extenso estudo do Prof. John R. Lott Jr., publicado em 1999 e baseado em fatos concretos, o qual não deixa dúvidas de que quanto mais armas nas mãos de cidadãos honestos, menos crimes, mais uma vez é confirmado, e agora por uma por uma pesquisa feita pelo governo americano e pelo Instituto Pew Research, conforme demonstra o quadro “Números”, no final, publicado pela Revista Veja, edição 2321 de 15/05, página 44.

Segundo a pesquisa realizada no período de 1993 a 2010, a queda no número de crimes contra a propriedade foi de 61% e a queda de homicídios cometidos com o uso de armas de fogo foi de 49%.

Enquanto isso, no país onde o governo desarma o cidadão de bem deixando-o à mercê da bandidagem, o número de homicídios aumentou 72%.

Alguns poderiam perguntar: “mas será que o governo brasileiro não enxerga essa realidade?”  Sim, ele enxerga, mas o verdadeiro objetivo do desarmamento civil é o controle social para implantar aqui um estado totalitário.

O PLD vem afirmando esse único objetivo dos desarmamentistas desde que surgiram as primeiras falácias, cuja cortina de fumaça era “diminuir a criminalidade”. As verdadeiras razões do desaramamento civil vem muito bem explicadas, inclusive identificando os promotores do desarmamento mundial, no excelente artigo do Prof. Marcos Coimbra que segue, ao qual enviamos o nossos cumprimentos.

Verdadeiras razões do desarmamento

Marcos Coimbra* – 08/05/2013

Os hoplófobos persistem em sua mal intencionada ação de desarmar o cidadão digno e de bons costumes, em nome da ONU, apesar de existir relatório da própria entidade, elaborado em 2011, reconhecendo que o desarmamento da população não reduz a incidência de crimes violentos.

Sabemos que as estatísticas demonstram que o desarmamento da população, na verdade, aumenta a incidência de crimes violentos (além de preparar o terreno para assassinatos em massa e a implantação de ditaduras sanguinárias). Em qualquer tragédia é realçado o fato de que um criminoso usou armas de fogo, porém é omitido o que teria ocorrido caso algum cidadão estivesse de posse de sua arma de fogo. Haveria reação e seguramente o criminoso seria abatido.

Jornalistas do britânico The Guardian foram aos fatos e os apresentaram de maneira sintética e inteligente, levantando um quadro factual da momentosa questão da posse de armas por cidadãos honestos x criminalidade violenta em todo mundo: ( www.guardian.co.uk/news/datablog/interactive/2012/jul/22/gun-ownership-homicides-map ).

A grande patrocinadora do movimento de desarmamento do Brasil é a ONG Viva Rio, fundada em novembro de 1993, em consequência do seminário internacional: Cidadania Participativa, Responsabilidade Social e Cultural num Brasil Democrático, realizado no Rio de Janeiro, com o patrocínio e a participação das fundações Rockefeller, Brascan, Kellog, Vitae e Roberto Marinho.

Ela é filiada à Iansa (International Action Network of Small Arms – Rede de Ação Internacional de Armas Pequenas), um conjunto de 186 ONGs, fundada em maio de 1999, criada com o objetivo de atuar como uma central de coordenação da campanha internacional de desarmamento para permitir a implantação de um governo mundial, que atuaria com a utilização de uma força de paz das Nações Unidas, sob o comando dos “donos do mundo”.

Dentre os participantes do Viva Rio, destacaram-se o banqueiro David Rockefeller, o então chanceler FHC, fundador do Viva Rio que sempre atuou em estreita coordenação com ONGs internacionais como a Human Rights Watch e o Conselho Mundial das Igrejas (CMI).

É de se notar que a Human Rights tem entre os seus patrocinadores o megaespeculador George Soros, cujas fundações promovem a campanha de desarmamento e legalização do uso de entorpecentes.

 A campanha de desarmamento civil no Brasil não é proveniente de uma iniciativa própria, mas sim do resultado de um esforço internacional realizado por uma rede de instituições ligadas ao “establishment” oligárquico, em especial o seu componente anglo-americano-canadense.

O desarmamento da população se segue a uma série de medidas visando ao desmantelamento das Forças Armadas e a reestruturação das forças policiais civis e militares.

Em dezembro de 1995, durante um seminário internacional promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério da Justiça, pelo movimento Viva Rio e pela Police Foundation dos EUA, o então secretário-geral do Ministério da Justiça, Sr. José Gregori, anunciou que o Viva Rio seria encarregado da elaboração de um projeto para orientar a nova Política de Segurança Pública do Governo Federal, uma doutrina de segurança cidadã, para ocupar o vazio que existe desde a doutrina de Segurança Nacional do governo.

O modelo econômico neoliberal adotado pelas últimas administrações conduz à miséria, à pobreza, ao desemprego, à exclusão social, ao desmantelamento do Estado Nacional Soberano, ao desmonte do sistema de repressão, do Judiciário ao Penal, passando pelo Ministério Público. É importante adotar medidas de prevenção, com políticas públicas adequadas, bem como combater a disseminação das drogas, inclusive as legais, como o álcool.

É notório o elevado grau de correlação entre o aumento do consumo de drogas e a violência, ocasionando o incremento da ocorrência de crimes. Especialistas insuspeitos afirmam que cerca de 90% das mortes são ocasionadas pelo seu tráfico e consumo, bastando assim que os usuários parem de consumir, para diminuí-la significativamente. Chega de hipocrisia. Vamos combater o verdadeiro inimigo.

Marcos Coimbra

Conselheiro Diretor do Cebres, titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e autor do livro Brasil Soberano.

mcoimbra@antares.com.br   -   www.brasilsoberano.com.br

José Luiz de Sanctis

Coord. Nacional

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