Caros amigos, abaixo um artigo em que Salesio Nuhs – Presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam), demonstra que armas de fogo nas mãos da população não são a causa da violência e que países com políticas de restrição às armas de fogo têm índices de violência maiores do que outros.

Os fatos falam por si. Depois de mais de uma década de campanhas de desarmamento de pessoas honestas a criminalidade só aumentou.

É o que o PLD tem afirmado desde o início dessas campanhas mentirosas.

O Desarmamento civil só favorece bandidos e tiranos. É um fato que a história demonstra.

Em seguida, uma pequena cidade dos EUA, a exemplo de outras, aprova uma “lei” que obriga todo chefe de família a ter uma arma. 

Evidentemente que não se trata de uma lei, pois seria inconstitucional, assim como seria uma que determinasse a proibição, mas uma recomendação do Conselho da Cidade de Nelson com o objetivo de demonstrar apoio à Segunda Emenda da Constituição americana e que os cidadãos daquela cidade são contra qualquer tipo de restrição à venda e à propriedade de armas.

Boa leitura.

Armas de fogo não são a causa da violência

Um recente levantamento que apontou as 50 cidades mais violentas do mundo, realizado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, concluiu que as armas de fogo nas mãos da população não são a causa da violência e que países com políticas de restrição às armas de fogo têm índices de violência maiores do que outros. Um verdadeiro balde de água fria para àqueles que repetem anos a fio que o desarmamento é o caminho para uma sociedade pacífica.

Em 2011, a Organização das Nações Unidas, por meio do Global Study on Homicide, mais amplo e profundo estudo já realizado sobre homicídios, em âmbito global, já havia reconhecido que não se pode estabelecer relação direta entre o acesso legal da população às armas de fogo e os índices de homicídio, pois não são as armas do cidadão que matam, mas as do crime organizado, para o qual a lei não possui relevância.

Um exemplo de que o discurso do desarmamento é descolado da realidade pode ser observado no Brasil. O país instituiu em 2003 o Estatuto do Desarmamento, que mantém regras rígidas e burocráticas para o porte e posse de armamentos, entretanto, tem 15 cidades na lista das mais violentas do mundo e ocupa a 6º posição do ranking com Maceió (86 mortes por 100 mil habitantes).

Outro exemplo é o estado de Sergipe que, apesar de estar em segundo lugar no ranking de entrega de armas pela população em campanhas de desarmamento, o número de homicídios quadruplicou nos últimos dez anos, conforme dados do Mapa da Violência 2012.

Esses dados trazem a tona uma verdade, até então conhecida apenas pelos que se opõem a controles maiores sobre o comércio e a posse  de armamento, o desarmamento não detém os delinquentes violentos que sempre têm sua forma de obter armas. As proibições só desarmam as pessoas inocentes e as deixam mais vulneráveis aos criminosos.

O Brasil amarga uma média de 50 mil homicídios por ano, o que o torna, em números absolutos, o país em que mais se mata. Além disso, em média, apenas 8% dos homicídios são esclarecidos e um número muito menor chega a ser julgado e condenado. A taxa de impunidade alcança o patamar de 92%.

A solução dos homicídios é fator primordial para se entender o fenômeno da violência no país. A falta de esclarecimento dos crimes impede traçar um perfil criminal brasileiro e compromete a definição das políticas públicas na área de segurança. Com isso, a solução da violência consiste em dois tipos de ações principais: o sistemático e crescente combate a impunidade e a ação da polícia em prevenir os crimes e punir os bandidos, com o devido respeito aos direitos fundamentais dos indivíduos. Não se pode combater eficazmente o que não se conhece sequer em 10% de sua extensão.

*Salesio Nuhs é presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam).

Cidadão de cidade dos EUA é obrigado a ter arma

Por Agência EFE • Quinta-feira, 11 de abril de 2013 – 12h21

 http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/cidadao-de-cidade-dos-eua-e-obrigado-a-ter-arma-11042013-21.shl

Washington – Ter uma arma de fogo em casa é obrigatório para os moradores da cidade de Nelson (EUA), enquanto em outros lugares do país esse direito é defendido com descontos na compra de pizzas e sorvetes para quem apresentar uma pistola ou espingarda.

Na semana passada, os cinco membros do conselho de Nelson, município de pouco mais de mil habitantes ao norte de Atlanta (Geórgia), votaram por unanimidade em uma ordem muito clara: cada “chefe de família” é “obrigado a ter uma arma de fogo, junto com a munição correspondente”.

O objetivo é “prever a gestão de emergências e, sobretudo, “proteger a segurança e o bem-estar geral da cidade e de seus habitantes”, diz o texto do acordo, ao qual a Agência Efe teve acesso. “Queremos mostrar que nossos moradores querem ter armas”, disse à Efe por telefone um dos integrantes do conselho de Nelson, Jackie Jarrett.

Trata-se, segundo Jarrett, de mostrar “o apoio” dos moradores de Nelson à Segunda Emenda da Constituição americana, que protege o direito de ter e portar armas, em meio ao debate nacional sobre se é ou não necessário restringí-lo para prevenir tiroteios maciços.

Após um desses tiroteios, cometido em uma escola de Newtown (Connecticut) em dezembro, que deixou 20 crianças e 6 adultos mortos, o presidente Barack Obama iniciou pessoalmente uma campanha por um maior controle das armas que polarizou vários cidadãos e deu lugar a iniciativas como a de Nelson.

Jarrett apela à “responsabilidade” dos proprietários de armas ao defender o acordo, uma medida que classifica como “positiva” e que procura dar “mais proteção” aos habitantes da cidade.

As pessoas pobres, as que sofrem alguma incapacidade física ou mental, as declaradas culpadas de um delito grave e as que se opõem às armas de fogo por crenças religiosas ficam isentas de cumprir o acordo.

A norma aprovada em Nelson imita outra similar adotada em 1982 pela cidade de Kennesaw, localizada a cerca de 50 quilômetros e também na Geórgia. Kennesaw, com 5 mil habitantes, fixou a obrigatoriedade de uma arma por lar em resposta a uma iniciativa de Morton Grove (Illinois) que proibiu a posse.

Segundo declarou Pam Davis, uma porta-voz de Kennesaw, ao jornal “USA Today”, havia 11 roubos por cada mil habitantes, e após a aprovação da norma essa taxa caiu para 2,7.

Spring City, no estado de Utah, também aprovou no início do ano um acordo que “recomenda” que em cada lar haja uma arma de fogo, enquanto em Byron (Maine) fracassou uma iniciativa similar. Mas os incentivos a possuir armas e a defender a Segunda Emenda adotaram outras formas, muitas delas não isentas de originalidade e gancho comercial.

Jay Laze, proprietário do restaurante All Around Pizza and Deli, em Virgínia Beach (Virgínia), ofereceu em fevereiro descontos de até 15% a quem chegasse a seu restaurante mostrando uma arma ou uma permissão para levá-las escondidas.

Laze se inspirou em uma iniciativa similar de uma loja de sorvetes de South Odgen (Utah), e nesta mesma sexta-feira, outro restaurante
da Virgínia, situado em Leesburg e chamado The Cajun Experience, anunciou descontos de 10% para os “amigos das armas”.

Faltando mudanças nas normas federais, durante este ano seis estados dos EUA aprovaram leis que restringem o acesso às armas, mas outros dez adotaram medidas que aumentam a permisividade, de acordo com dados do Centro de Leis para Prevenir a Violência com Armas.

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