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    A imagem do Senado, a partir de hoje, ou entra num processo de recuperação ou desmorona de vez.A afirmação foi feita na manhã desta terça-feira (4) pelo senador Jefferson Péres (PDT-AM), a respeito da votação, a partir das 15h, do projeto de resolução do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que estabelece a perda do mandato parlamentar do presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros, por quebra de decoro. [img:RenanCalheiros.jpg,full,alinhar_dir_caixa][

    Renan está sendo julgado em processo que apura denúncias feitas pelo DEM e pelo PSDB de que teria comprado, em parceria com o usineiro João Lyra, mas por meio de laranjas e sem declarar à Receita Federal, duas emissoras de rádio e um jornal em Alagoas. No dia 12 de setembro, o senador foi absolvido pelo Plenário em outro processo por quebra de decoro parlamentar que apurava se ele havia recebido dinheiro de um funcionário da construtora Mendes Júnior para pagar despesas particulares.

    [img:jefersonPeres.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Em entrevista à imprensa nesta terça pela manhã, Jefferson, que foi o relator do processo no conselho – e concluiu que havia indícios suficientes para a perda do mandatode Renan – , afirmou que espera a aprovação do seu relatório no Plenário do Senado nesta tarde, embora sinta um certo clima pela absolvição do colega. No entanto, esclareceu que “não é o dono da verdade” e, portanto, vai respeitar a decisão da maioria dos senadores caso decidam pela inocência do senador por Alagoas.

    - Respeito o voto daqueles que divergem de mim por convicção, mas o que não pode e não deve acontecer, e não merece o meu respeito, é votarem pela absolvição devido a um acordão para garantir isso ou aquilo – afirmou Jefferson.

    Já o líder do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), lembrou que o voto é secreto e que, por essa razão, não anunciaria o seu. Ressaltou, no entanto, que não há provas reais contra Renan – mas apenas indícios, em relação à participação do senador na compra das empresas de comunicação.

    - Alguns senadores acham que a perda do mandato é uma pena muito alta para um caso sem nenhuma prova concreta, mas apenas com indícios. Talvez o entendimento pela perda da Presidência do Senado seja mais condizente – comentou o líder.

    Raupp também afirmou à imprensa que a votação do processo contra Renan nada tem a ver com a negociação em torno da aprovação da proposta de emenda à Constituição que prorroga a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) até 2011,que está na pauta do Plenário.

    Renúncia

    Com relação à possibilidade de substituição definitiva de Renan na Presidência do Senado, em caso de renúncia do parlamentar por Alagoas, Raupp afirmou que já há um entendimento de que o cargo é do PMDB, que tem condições de apresentar um nome ” quase de imediato” para ocupá-lo.

    - O máximo que pode acontecer é termos dois ou três nomes de postulantes dentro da bancada. O PMDB tem é que chegar a um nome que possa ser consenso também entre as demais bancadas da Casa – comentou o líder do partido.

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  1. rodolpho villas boas neto @ 2008-05-05 07:18

    ESSE AI QUE FEZ DE TUDO PARA NOS TIRAR UM DIREITO QUE ÉRA PARA SER INVIOLAVEL AGÓRA ESTAI A PRÓVA CONTRA ARGUMENTOS NÃO A FATOS ” SÒ APOIA DESARMAMENTO QUEM È LADRÃO”

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