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Polícia Federal indicia prefeito de Juiz de Fora
Carlos Alberto Bejani foi indiciado por posse irregular de arma de fogo.
A polícia federal indiciou nesta quarta-feira (28) o prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani, por posse irregular de acessórios e munição de arma de fogo.
Bejani foi autuado em flagrante e preso por porte ilegal de armas durante a Operação Pasárgada, que revelou um esquema de desvio de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Na casa dele, foram encontrados um carregador, uma arma e munição nove milímetros, de uso permitido apenas às Forças Armadas e à Polícia Federal, além de um R$ 1,2 milhão,
Após 14 dias preso, ele deixou a penitenciária de Contagem (MG) no dia 22 de abril, após ter tido o pedido de habeas corpus aprovado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Bejani era o único dos 17 prefeitos presos temporariamente pela Polícia Federal (PF) que permanecia detido.
Na decisão, aprovada por unanimidade dos desembargadores, o tribunal considerou que não houve crime por parte do prefeito porque ele não portava as armas, que foram encontradas em sua casa.
Pelo Estatuto do Desarmamento, segundo a assessoria do TJ-MG, o prefeito teria até 31 de dezembro para regularizar a situação das armas.
Quinze dias depois de sair da prisão e reassumir o cargo, o prefeito falou sobre a origem do dinheiro encontrado na casa dele. Segundo Bejani, o dinheiro apreendido pela PF é referente à venda de uma fazenda.
Sobre o pagamento em espécie, o advogado Marcelo Abdalla, que seria o comprador da propriedade, afirmou que na mesma semana comprou outra fazenda e que havia retirado os recursos do banco para facilitar a transação com os donos da área. Mas acabou decidindo fazer o pagamento a Bejani, usando esse dinheiro.
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