Recebemos um e-mail do Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, que chama a atenção para um discurso muito interessante do deputado Vilson Covatti que,
    [img:vilsoncovatti.jpg,thumb,alinhar_esq_caixa] no dia 21/11/07 durante os debates a propósito do relatório do Deputado Pompeo de Mattos, num discurso caloroso o Deputado VILSON COVATTI (PP-RS) defende a aprovação plena do relatório. Argumenta ele com a necessidade de ajustar o Estatuto do Desarmamento à vontade popular manifestada durante o referendo de 2005. Ao se referir ao deputado Raul Jungmann, chama-o de “a viúva do referendo” [img:rauljungmann.jpg,thumb,alinhar_dir_caixa].

    Leia trechos do discurso e escreva ao deputado parabenizando-o pelo seu discurso: dep.vilsoncovatti@camara.gov.br

    O SR. VILSON COVATTI (PP-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, muito embora esta medida provisória tenha sido debatida à farta entre os pares deste Parlamento, não é demais reafirmarmos a necessidade de sua aprovação, conforme o relatório do nobre Deputado Pompeo de Mattos.

    Em primeiro lugar, há necessidade do registro das armas, tanto em relação ao Governo quanto em relação à sociedade.

    Duvido que o Parlamento negue ao cidadão de bem, que adquiriu uma arma legalmente e que hoje se encontra na clandestinidade por falta de opção, a oportunidade de regularizar sua situação.

    Sabemos que há 5 milhões de armas registradas na Polícia Federal e 10 milhões nos Estados. Sabem para quantas mil armas foram pedidos novos registros, depois do referendo? Para 400 mil. Portanto, existem mais de 10 milhões de armas nas mãos de cidadãos de bem, que não conseguem registrá-las. Essa é a essência da medida provisória.

    Sr. Presidente, o Relator foi mais longe: deixou a Medida Provisória nº 379, do Governo anterior, revogada por necessidade, para nós a regulamentarmos. Está de parabéns o Relator. Entendo que ninguém pode negar ao povo a oportunidade de se organizar e ao Governo, a chance de ter o controle da situação.

    Ouvimos o discurso do nobre Deputado Raul Jungmann, a viúva do referendo, que não admite que ele tenha ocorrido. Ora, 65% da sociedade brasileira disseram “não” ao referendo. Discurso fácil. Será que manter uma arma na clandestinidade vai reduzir a mortalidade? Não. Temos de ser responsáveis e votar “sim” a esta MP, conforme o relato do nobre Deputado Pompeo de Mattos.

    CÂMARA DOS DEPUTADOS – DETAQ
    Sessão: 327.1.53.O Hora: 16:18 Fase: OD
    Orador: VILSON COVATTI, PP-RS Data: 21/11/2007

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5 comments untill now

  1. Daniel Fazzolari @ 2007-11-27 11:15

    Não podemos nos esquecer de outra viúva do referendo… o nobre EX-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, que como não foi re-eleito voltou a advogar… agora defendendo o Pe. Júlio Lancelotti.

    PS: O Pe. Lancelotti é aquele que sempre defendeu menores delinquentes… e hoje anda com proteção policial, com medo justamente daqueles que ele próprio defendia. Não é um contrasenso?

  2. Marcelo Pereira @ 2007-11-27 13:23

    Todos os desarmamentistas fingem que o referendo não aconteceu, já que perderam vergonhosamente. Eles são assim mesmo, têm um cinismo exemplar e agem como se nada tivesse acontecido.

  3. Ramão Oder Duarte @ 2008-04-16 19:24

    Caro deputado, quero parabenisa-lo, pelo discurso em defesa ao respeito a vontade do cidadão expressada no plebiscito do desarmamento, e agradecer pelo empenho para que não se negue o direito de defesa do cidadão, garantido pela constituiçao, e a arma de fogo e a unica forma de se defender de algum ataque tambem de arma de fogo, portato continuem em luta pelos direitos dos cidadões abraços daqui de Mato Grosso do Sul

  4. rodolpho villas boas neto @ 2008-05-01 09:08

    ESSAS VIUVAS DO REFERENDO DEVERIAM CALAR A BOCA E COMEÇAR A TRABALHAR COISA QUE NUNCA FIZERAM NAS SUAS VIDAS

  5. Marcelo Pereira @ 2008-05-02 13:22

    De preferência trabalharem para se sustentarem, ao invés de viverem das benesses do dinheiro público.
    Além disso, trabalharem sem prejudicar os direitos civis e as liberdades públicas das pessoas honestas.

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