Prezados participantes da Pela Legítima Defesa
A mesma mão que tenta inviabilizar no Brasil os resultados do referendo sobre o desarmamento, luta nos Estados Unidos para anular a decisão da Suprema Corte daquele País, que considerou inconstitucional a proibição do uso de armas em Washington DC (Distrito da Colúmbia)
(Tradução livre)
[img:ILA_logo_1_2.jpg,full,alinhar_esq_caixa]O D.C.(Distrito da Columbia) redefine a lei de armas – contra-ofensiva estúpida
Poucas semanas após a decisão da Suprema Corte sobre o caso Heller, que derrubou a proibição de armas curtas permitindo tê-las em condições de uso em casa, o DC (Distrito de Colúmbia) aprovou em regime de urgência uma lei e novos regulamentos policiais na tentativa de se manter ao máximo a proibição e as exigências para o armazenamento de armas.
D.C. Refining of Gun Laws–Offensively Stupid
Only a few weeks after the U.S. Supreme Court’s ruling in the Heller case, which struck down D.C.’s ban on handguns and allowed having a firearm in operable condition at home, D.C. has passed “emergency” law and new police regulations intended to retain as much of the ban and storage requirement as possible.
A NRA tem o Instituto para Ações Legislativas (NRA-ILA), do qual, o Mr Charles Cunningham é diretor, e que no ano de 2003 esteve no Brasil, em São Paulo e Rio promovendo conferências para os participantes da Pela Legítima Defesa. Sensibilizados pelas homenagens que lhe prestamos, a NRA-ILA
nos enviou o seguinte e-mail de agradecimento:
[img:ILA_logo_1_2.jpg,resized,centralizado]To our Friends at Pela Legítima Defesa Brazil:
I want to take this opportunity to thank you for your kind words in response to our Supreme Court’s recent ruling that the Second Amendment to our Constitution guarantees an individual right.
This decision was a result of decades of hard work and education. Without the involvement of our members and the nation’s gun owners, we would not have been able to elect presidents and lawmakers to office, who in turn, appointed and confirmed justices to our highest court who understand the true meaning of our Constitution and its Second Amendment.
Not only was this decision a ruling for America’s gun owners, but for our Constitution as well.
I am truly heartened by the outpouring of support we have received by hundreds of members of Pela Legítima Defesa Brazil. I know you too are engaged in an ongoing battle to preserve liberty and the right to self-defense, and I wish you all the best in your efforts to protect this sacred right.
Again, thank you so much for your support.
In friendship and in freedom,
NRA-Institute for Legislative Action
Tradução livre:
Prezados Amigos da Pela Legítima Defesa – Brasil.
Aproveito esta oportunidade para agradecer-lhes as amáveis palavras a propósito da recente decisão da Suprema Corte de que a Segunda Emenda Constitucional garante um direito individual.
Esta decisão foi o resultado de décadas de duros esforços de educação e trabalho. Sem o envolvimento de nossos membros e dos portadores de armas de nossa pátria, nós não seríamos capazes de eleger presidentes e congressistas que por sua vez, indicaram e confirmaram ministros para a nossa Suprema Corte, que entendessem os verdadeiros significado de nossa Constituição e de sua Segunda Emenda.
Esta decisão não foi apenas um favorecimento dos portadores de armas americanos, mas sobretudo para a nossa Constituição.
Estou verdadeiramente sensibilizado pela manifestação de apoio que recebemos de centenas de membros da Pela Legitima Defesa – Brasil. Sei também que os Srs. estão engajados em uma batalha dura e constante no sentido de preservar a liberdade e o direito de auto-defesa, e eu lhes desejo o melhor para os seus esforços na proservação deste sagrado direito.
Mais uma vez, muito obrigado pelo seu apoio.
Seu amigo de sempre
NRA- Institute for Legislative Action
A Suprema Corte Norte Americana confirmou o direito do cidadão americano de ter e portar armas de defesa, confirmando o direito assegurado na segunda emenda constitucional. Esta foi a primeira decisão da Corte Suprema, sobre o controle de armas na história daquele país.
Veja o comentário de Marcelo Pereira (11- 99731280) phd em Direito pela USP e porta voz da Pela Legitima Defesa.
[img:MarceloPereirablog.jpg,full,alinhar_esq_caixa]
A decisão da Suprema Corte dos EUA declarando inconstitucional a legislação do Distrito de Colúmbia(cidade de Washington), que proibia a posse de armas de fogo em seu território, tem uma importância muito maior do que aparentemente possa parecer.
Não se trata apenas de ratificar a validade da 2.ª Emenda à Constituição Federal, que garantiu aos cidadãos a posse e o porte de armas, mas principalmente bloquear medidas legais totalitárias que visam ferir os direitos civis e as liberdades públicas dos norte-americanos.
No momento em que a mais alta Corte Judiciária decreta que a posse de armas é e continua sendo um direito constitucional, vinculando obrigatoriamente todos os demais Tribunais dos Estados Unidos, sinaliza aos governantes do país que ninguém pode tomar para si a onipresença de um Estado Policial que se sobreponha a tudo e a todos, tiranizando o cidadão com uma dominação absoluta.
Para os governantes dos países da América do Sul a decisão da Suprema Corte tem um sabor bastante amargo, já que não faltam por aqui caudilhos que tramam todas as possíveis formas de dominação das respectivas populações de seus Estados, seja por meio de medidas demagógicas como o “bolsa família”, “lei de cotas raciais” e outras estratégias eleiçoeiras, até legislações claramente ditatoriais como o malfadado estatuto do desarmamento, que desarma apenas a vítima e ignora as causas da criminalidade.
Mas lá nos EUA a coisa não funciona assim. Os Juízes da Suprema Corte são independentes e não dão a menor importância para os conceitos “politicamente corretos”, expressão contemporânea que esconde a mais vil armadilha contra a democracia, qual seja, a elaboração de falsos conceitos que mentirosamente seriam consensuais e que, por tal razão, estariam legitimados.
Nenhum governante legítimo tem medo de seus cidadãos armados, a não ser que esteja muito mal intencionado. Os norte-americanos sabem disso há muito tempo e a Suprema Corte acertadamente lembrou o Mundo disso.