Prezados Participantes
Para escrever para este jornal e deixar o seu comentário clique aqui. Precisamos começar a patrulhar os jornais que começam a fazer propaganda do desarmamento.
[img:logobemparana2.gif,full,alinhar_esq_caixa]
Violência
Especialistas, porém, criticam Estatuto e fiscaliação
[img:exposicaodearmas.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Perto de completar três anos do referendo que liberou a comercialização de armas de fogo no Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que o número de mortes por arma de fogo no país caiu 12%. No último levantamento, de 2007, o Ministério registrou 34 mil mortes no país. As informações são da rádio CBN.
O referendo sobre a permissão ou não da venda de armas foi realizado em 23 de outubro de 2005. Especialistas, porém, afirmam que a queda no número de mortes não é animadora e criticaram itens do Estatuto do Desarmamento e a fiscalização sobre o comércio.
Segundo o sociólogo Antônio Rangel Bandeira, coordenador de Controle de Armas do Viva Rio, o estatuto foi derrotado pela pressão da indústria armamentista. “Corre na Câmara Federal um projeto de lei que conecebe porte de arma a mais de 25 categorias profissionais”, denunciou. “Prevê porte para todos os advogados, por exemplo. Só aí já são meio milhão de pessoas. Outro item prevê que os caminhoneiros tenham acesso, são mais 17 mil pessoas”.
O deputado Pompeu de Mattos (PDT–RS), que pertence ao lobby da indústria de armas, diz que o problema é o descontrole das armas no país. “Isso é inaceitável”, falou ele. “O que queríamos e desejamos é que, com a permissão da comercialização, as armas nas mãos dos cidadãos de bem sejam identificadas, controladas, reguladas”, explicou.
No meio do caminho, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Comissão de Segurabnça Pública, diz que o problema é a falta de cumprimento do Estatuto do Desarmamento. “Temos um problema com isso”, admitiu ele, que considera “um retrocesso”o fato de pessoas flagradas com armas ilegais poderem ser liberadas mediante pagamento de fiança.
Na Veja desta semana vieram com a mesma coversa.Mas já era de se esperar, no número anterior, na reportagem sobre o risco de extinção dos mámiferos, a escriba, resolveu que a culpa era da caça.Qual tipo de caça, ela não disse.Hoje se sabe que a culpa é da monocultura intensiva e que a caça esportiva salvousalva e várias espécies da extinção.Será que a revista ficou esquizofrênica?Ou será que é falta de dinheiro mesmo? E então temos que agradar quem paga. Dá onde esses caras tiraram essas idiotices.O programa de redução de homicídios de São Paulo teve inicio em 1999, e seu resultado não têm nada a ver com o número de armas em circulação.Até parlamentares da base aliada do governo já estão vendo o tal estaburro como um exagero, senão uma aberração jurídica.
Nessa a Veja pisou na bola
O preço da liberdade é a eterna vigilancia
Não há como impedir a circulação de armas no Brasil. Por que proibir o comércio de armas para pessoas de bem, se elas chegam aos criminosos, de forma ilegal, mais poderosas e mais baratas?
Isso é ignorância. Concordo que deva haver algum controle, mas o cidadão não deve ser privado do seu direito de se defender, ou usar arma como prática esportiva. A violência tem a ver com a educação e a cultura. Uma pessoa armada pode ser prepotente, mas se houverem outras, também armadas há respeito.
Interessante a manipulação tendenciosa em uma notícia. O Dep Pompeu é classificado como aquele que “pertence ao lobby da indústria de armas” quando simplesmente defende uma posição ideológica que é, precisamente, a da auto-defesa. Do outro lado, o Jungman, continua com a mesma posição arrogante daquele que chamou o povo braisileiro de “burro” após sua humilhante derrota no referendo: o seu colega Renan Calheiros(que teve que renunciar a presidencia do senado para não ser caçado). Temos hoje quase 480.000 presos em menos de 300.000 vagas. Todos pobres, dos quais 30% com direito a liberdade, mas amarrados a burocracia estatal ou sem dinheiro para pagar um advogado. Então poderíamos dizer que o Sr Dep. Raul Jungman é o lobista dos advogados de porta de cadeia, buscando fomentar a super lotação carcerária, prendendo caipiras de bacamartes ou vigilantes de mercearias, armazéns ou pessoas cançadas do sentimento de ser um verme inútil, por serem assaltado todos os dias, e que resolvem comprar uma arma para se defender. Pior, talvez o Jungman possa ser um lobista do PCC, instituição que só existe e cresce, graças a políticos e a políticas idiotas como a dele, e que vem lucrando muito com a super lotação de presos, com brilhante atuação no vácuo do estado. Quem sabe o sr Raul Jungman é lobista do Marcola ou do Beira-Mar, buscando preservar a vida dos soldados do tráfico, covardemente baleados por cidadãos que reagem com arma de fogo. Minha modesta opinião é que ele não representa loby nenhum, que ele é vazio mesmo. Ele não tem propostas e justamente por isso precisa se agarrar a um factóide para esconder sua total insignificância, não só no combate a violência, mas como típico membro de uma parcela inútil e amórfa do congresso nacional.