Algo está errado ou nesta pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, ou em outras pesquisas que colocam o atual governo em posição bem melhor… creio que é de Churchil que dizia acreditar apenas nos números que ele preparava para si mesmo..

    POR MARINA ITO
    Pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas, apresentada pelo conselheiro Joaquim Falcão, do Conselho Nacional de Justiça, revela que a sociedade reconhece a importância do Judiciário, mas quer agilidade. A pesquisa foi apresentada para os presidentes dos Tribunais de todo o país, no 2º Encontro Nacional do Judiciário, em Belo Horizonte. (veja o grafico ao lado)
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    A pesquisa de opinião, feita com 1.200 entrevistados, mostra o Judiciário está em 9º lugar entre 17 instituições no índice de confiança. Em relação à confiança em profissionais, os juízes ficam em quinto lugar. A pesquisa revela que em primeiro estão os professores, em segundo, os policiais federais, em terceiro, promotores de Justiça, em quarto, o presidente da República.
    Segundo o conselheiro, apesar de 80% achar que vale a pena procurar o Judiciário, o principal problema apontado é a falta de agilidade. Para Falcão, agilidade, acesso ao Judiciário, conciliação, criança e adolescentes devem ser as prioridades. Quando a sociedade pede leis que limitem recursos ou mais conciliação, acredita Falcão, é porque querer uma Justiça ágil.
    “O Judiciário é pouco conhecido”, afirmou o conselheiro Joaquim Falcão. Segundo a pesquisa da FGV, 36% conhece o Judiciário de “ouvir falar” ou não conhece. Uma questão colocada por Falcão é como os Tribunais e a prestação jurisdicional podem ser mais conhecidos. Dos que conhecem o Judiciário, citaram a Justiça do Trabalho, Eleitoral e Juizados. Quanto ao CNJ, 76% não conhece. Dos que conhecem, a maioria considera ótimo.
    Joaquim Falcão afirmou que, apesar de o país discutir as reformas políticas e previdenciárias, a única que começou a ser feita é do Judiciário. O resultado, diz, é que a maioria está satisfeita com o Judiciário. Segundo o conselheiro, a pesquisa revela que a Justiça está melhor e que vale a pena procurar o Judiciário. Ele lembra que quanto mais funciona, mais demanda apresenta. “Isso é crescimento, importância, poder. Poder legítimo é aceitação e efetividade”, afirma. Sem um Judiciário “forte, poderoso e efetivo”, entende Falcão, não há democracia. Para o conselheiro, a proposta é a aceitação do Judiciário pela sociedade. “Se Judiciário não for aceito, o caminho será mais longo”, afirma.

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3 comments untill now

  1. Rodolpho Villas Boas Neto @ 2009-03-01 10:09

    E porque tambem o motivo de a Policia Federal ficar em terceiro lugar? se ela mais se parece com uma força repressora do governo Petista não tem independencia
    Para mim a mais confiavel é as forças armadas

  2. Luís Augusto Panadés @ 2009-03-20 18:00

    Confiar nas forças armadas seria plausível numa reedição da guerra do paraguay porque sucateada como esta confiar nela não seria aceitável….
    Verdade é que se confunde a capacidade da instituição em realizar a sua função com o empenho da instituição em realizar a sua função! Acredito piamente que o Exército Brasileiro tenha empenho incondicional em realizar a sua função, nisso confio nele, mas também acredito piamente que sucateado como esta não tem condições mínimas de realizar a sua função, logo não confio nele, ou seja, confio que o Exército queira realizar a sua função mas não confio que ele tenha a capacidade para faze-lo.

    Vê-se que detalhes mínimos no ponto de observação podem determinar respostas completamente distintas de modo que tais pesquisas para mim não tem valor algum à menos que se conheça em profundidade a pesquisa em si e a metodologia aplicada, até a semântica dos questionamentos é super importante para o entendimento do “resultado”.

    voltando ao assunto judiciário…
    Nosso judiciário infelizmente é um judiciário afastado das realidades brasileiras, é um poder que tem visão assistêncialista quando esse não o poderia – a função do judiciário é estabelecer direitos e obrigações segundo às leis e os ordenamentos. Falta ao nosso judiciário o que falta às demais intituições brasileiras…seriedade!
    Nossos juízes se sentem os libertadores, os restauradores da dignidade aviltada dalguns mas não se culpam por sua vida abastada e previlégios muitíssimo além daqueles do cidadão comum, sendo assim o juiz vive em contradição consigo mesmo. É importante que o judiciário se concentre em garantir direitos aos cidadãos e exigir os deveres do estado, o que raramente se vê.

    Quantas pessoas ganharam processos de indenização por danos sofridos pela omissão do estado? Seria um pesquisa muito interessante e vai a sujetão aos membros do judiciário… “Olha só que pesquisa interessante para vcs fazerem!”.
    De que interessa saber o que a “população” pensa do judiciário se é tácito que vivemos num país de desinformados? Existem questionamentos prioritários a este e cujas respostas seriam necessárias para que, qual fosse a opinião pública aferida, se a pudessemos entender em sua totalidade.
    Parece-me que não se esta tendo a seriedade para com o devido ordenamento das coisas e isso para uma instituição como o judiciário é algo que causa preocupação, visto que o bom prosseguimento de suas atribuição é razão direta do respeito ao correto e preciso ordenamento.
    Também me parece que se esta promovendo uma politização do poder judiciário o que é um risco grave às liberdades e garantias do cidadão. O poder judiciário em sua excência não admite politização de qualquer forma, é um poder que tem que atuar tecnicamente contudo com sensibilidade e proporcionalidade. Politizar o judiciário é um risco grave à democracia e à sociedade! Não achemos que num judiciário politizado encontrar-se-á a salvação das nossas injustiças, pelo contrário, sendo assim será ele senão a martelada final que as cravará profundamente em nossa carne.

    Repito: Pela tipo do questionamento levantado percebe-se que a coisa não esta sendo tratada de forma séria e se esta politizando o que não pode ser politizado sob pena de perdermos a justiça plausível*.

    *A justiça absoluta não pode ser obtida em tese.

  3. Marcelo Pereira @ 2009-03-20 22:39

    Penso que as Forças Armadas são as únicas instituições sérias do Brasil, sem dúvida. Não há porque não confiar nelas, principalmente se compararmos os governos civis que vieram depois da administração militar(1964/1985), sobretudo o atual.
    Quanto ao Judiciário, é integrado precipuamente por magistrados sérios e competentes, ressalvados os raros casos de desvio.
    Sem teorizar desnecessariamente, até porque ninguém está interessado nisso num Blog como este, o Brasil hoje comporta uma corrupção e uma falta de ética sem precedentes, graças ao governo do pt e seus seguidores, os quais sempre se auto-intitularam os donos da moralidade.

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