- Esta notícia está difícil de ser entendida. Vamos ver se entendi bem.
O governo, digamos o Lula, quer combater o comércio interno de armas. Agora, segundo a Folha de São Paulo, dois de seus ministros saem defendendo o fim do imposto de exportação de armas e munições. Para ser coerente deveria suspender também o imposto para a importação de armas e munições.
Bem, pode ser que seja apenas para armas de guerra, como por exemplo, da IMBEL…
Mas continua o enigma: então pode-se vender armas para a autodefesa das nações, mas internamente não se pode vender armas para a autodefesa individual…
Não entendi. Ajudem-me a desvendar o enigma…
[img:lgo_folha_online_210x45_ffffff_2.gif,full,alinhar_esq_caixa]Os ministros Tarso Genro (Justiça) e Nelson Jobim (Defesa) defenderam o fim do imposto de exportação de armas e munições para auxiliar a indústria bélica nacional, revela matéria publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo Publicidade
da Folha Online
(íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Em um documento obtido pela Folha os dois pedem a revogação do imposto de 150% sobre armas e munições vendidas pelo Brasil aos países da América do Sul e do Caribe –um mercado que rende US$ 12 milhões ao país.
O texto culpa o Estatuto do Desarmamento pelas dificuldades da indústria de armas no mercado interno. Além disso, o documento contempla o inverso do discurso do governo.
Este (des)governo está a meter os pés pelas mãos ;
o famigerado “estatuto do desarmamento” não afeta
a venda de armas ,já que a esmagadora maioria é
exportada , ou vai para orgãos de segurança !
Para civis o montante é irrisório , até mesmo
porque o brasileiro não tem renda para comprar
armas e muito menos munição para elas.
Respeito a opinião do nobre colega comentarista César Figueiredo, mas peço vênia para discordar de sua posição. Acho interessante qualquer forma de apoio à indústria bélica nacional. Se quisermos ser uma Nação respeitada no mundo, certamente que devemos estimular a indústria bélica, pois, não há Justiça sem a espada e não há voz no meio internacional sem o poder bélico e militar. Não acredito em guerra e preferia que nós seres humanos nunca mais nos aventurasse em barbáries como foi a 2ª Guerra Mundial, mas, infelizmente, a realidade é que devemos nos armar para a paz, pois sem respeito não há paz. Haja visto o que ocorre no oriente médio e África, onde vários povos são subjugados e não há respeito pelos mesmos e quem como diz o ditado popular:”quem pode mais, chora menos”. Portanto, entendo que esta iniciativa do governo procurar tirar a tributação da indústria bélica, ainda que seja para exportação, é louvável, pois com o desenvolvimento econômico e tecnológico de tal setor quem vai ganhar é o nosso país.