Estadão, quarta-feira, 23 de setembro de 2009, 10:02 | Online
Só 50% do efetivo da GCM portará arma de fogo; guardas não vão retomar a paralisação na capital
Felipe Oda e Maíra Teixeira, Jornal da Tarde e Central de Notícias
O baixo risco, “sobretudo em determinados dias e horários”, nos locais e atividades protegidos pela GCM foi utilizado como justificativa para a proibição. A decisão tem como objetivo “a mitigação de riscos à população causados pela utilização de armas de fogo em locais públicos”.
Carlos Augusto Sousa Silva, presidente do sindicato da categoria (Sindguardas), classifica a decisão como “equivocada”. “A GCM tem uma taxa de letalidade mais baixa que a PM. Seguindo a lógica do secretário, a PM deveria ser desarmada, não a GCM.” Para Silva, o assassinato da jovem em Heliópolis, no dia 31 de agosto, e do rapaz no ônibus, no último dia 15, pesaram na decisão.
Em nota, a pasta afirma que há situações em que 100% do efetivo poderá usar armas de fogo, porém não especifica quando e onde o uso será liberado.
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