A QUEM INTERESSA O DESARMAMENTO
Prof. Marcos Coimbra
Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
Após mais um triste episódio de massacre ocorrido nos EUA, agora no Colorado, por James Holmes, com a morte de 12 pessoas, em sessão de cinema no qual era exibido o mais recente filme de Batman, ressurge a histeria antidesarmamentista dos hoplófobos profissionais, sob o comando da ONU. Reforça a investida de abril do ano passado da nova representante para assuntos de desarmamento, Angela Kane, a qual afirmou que o mundo precisa avançar nos objetivos globais de desarmamento, em especial com a redução das armas convencionais.
E esta ação persiste, apesar de existir relatório da própria ONU, elaborado no mesmo ano de 2011 reconhecendo que o desarmamento da população não reduz a incidência de crimes violentos. Sabemos que as estatísticas demonstram que o desarmamento da população na verdade aumenta a incidência de crimes violentos (além de preparar o terreno para assassinatos em massa e a implantação de ditaduras sanguinárias).
Ora, é realçado o fato de que o criminoso usou armas de fogo, porém é omitido o que teria ocorrido caso algum frequentador do cinema estivesse de posse de sua arma de fogo.
Haveria reação e seguramente o assassino seria abatido e o número de vítimas não teria atingido tal volume. Os jornalistas do britânico The Guardian foram aos fatos e os apresentaram de maneira sintética e inteligente, levantando um quadro factual da momentosa questão da posse de armas por cidadãos honestos x criminalidade violenta em todo mundo: http://www.guardian.co.uk/news/datablog/interactive/2012/jul/22/gun-ownership-homicides-map .
A grande patrocinadora do movimento de desarmamento da população civil brasileira é a ONG Viva Rio, fundada em novembro de 1993, em consequência do seminário internacional: Cidadania participativa, responsabilidade social e cultural num Brasil democrático, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 04 e 05, com o patrocínio e a participação de representantes das Fundações Rockefeller, Brascan, Kellog,Vitae e Roberto Marinho. Ela é filiada à IANSA-International Action Network of Small Arms (Rede de Ação Internacional de Armas Pequenas), um conjunto de 186 ONGs, fundada em maio/99, criada com o objetivo de atuar como uma central de coordenação da campanha internacional de desarmamento, para permitir a implantação de um governo mundial, que atuaria com a utilização de uma força de paz das Nações Unidas, sob o comando dos “donos do mundo”.
Dentre os participantes da Viva Rio, destacaram-se o banqueiro David Rockefeller, o então chanceler FHC, fundador do Viva Rio que sempre atuou em estreita coordenação com ONGs internacionais como a Human Rights Watch e o Conselho Mundial das Igrejas (CMI). É de se notar que a Human Rights tem entre os seus patrocinadores o megaespeculador George Soros, cujas Fundações promovem a campanha de desarmamento e legalização do uso de entorpecentes. O CMI também patrocina a campanha internacional de desarmamento civil.
A campanha de desarmamento civil no Brasil não é proveniente de uma iniciativa própria, mas sim do resultado de um esforço internacional realizado por uma rede de instituições ligadas ao “establishment” oligárquico, em especial o seu componente anglo-americano-canadense, objetivando implantar uma estrutura de governo mundial, acima dos Estados Nacionais, que os “donos do mundo” pretendem ver inviabilizados no contexto da “globalização”. O desarmamento da população se segue a uma série de medidas visando o desmantelamento das Forças Armadas e a reestruturação das forças policiais civis e militares, elementos cruciais do plano de dominação externo.
Em dezembro de 1995, durante um seminário internacional promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério da Justiça, o movimento Viva Rio e a Police Foundation dos EUA, o então secretário-geral do Ministério da Justiça, Sr. José Gregori, anunciou que o Viva Rio seria encarregado da elaboração de um projeto para orientar a nova Política de Segurança Pública do governo federal, uma doutrina de segurança cidadã, para ocupar o vazio que existe desde a doutrina de Segurança Nacional do governo. Tudo isto é apenas “coincidência”.
O modelo econômico neoliberal adotado pelas últimas administrações conduz à miséria, à pobreza, ao desemprego, à exclusão social, ao desmantelamento do Estado Nacional Soberano, ao desmonte do sistema de repressão, do Judiciário ao Penal, passando pelo Ministério Público. As armas são consequência, não causa.
É importante adotar medidas de prevenção, com políticas públicas de geração de empregos, com justa remuneração. É vital combater a disseminação das drogas, inclusive as legais, como o álcool. É urgente o combate à violência, propagada pelos meios de comunicação, em especial as telenovelas e os filmes americanos, financiados pela publicidade inconsequente, invertendo os valores morais da sociedade. É notório o elevado grau de correlação entre o aumento do consumo de drogas e a violência, ocasionando o incremento da ocorrência de crimes.
Especialistas insuspeitos afirmam que cerca de 90 % das mortes são ocasionadas pelo seu tráfico e consumo, bastando assim pararem de consumir, para diminuí-la significativamente.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (artigo de 01.08.12-MM).
Criminosos são e serão uma pequena minoria em qualquer época, lugar ou países. E o dano que eles causaram à humanidade é infinitesimal quando comparado com os horrores, o derramamento de sangue, as guerras, as perseguições políticas, os fanáticos religiosos, as fomes, as escravizações e as destruições em grande escala perpetrada pelos governos da humanidade. Potencialmente, o governo é a mais perigosa ameaça aos direitos do homem: ele mantém o monopólio do uso de força física contra as vítimas legalmente desarmadas. Quando irrestrito e ilimitado pelos direitos individuais, um governo é o mais mortal inimigo do homem.
A necessária consequência do direito do homem à vida é seu direito à legítima defesa. Numa sociedade civilizada, força é usada somente em retaliação e somente contra aqueles que iniciaram seu uso. Lembramos os que desencadearam o movimento de 64 foram os que hoje querem nos desarmar. Por quê? Por outro lado se toda sociedade pacifista renunciasse o uso da força retaliatória, estaria deixada abandonada à mercê do primeiro matador que se decidisse ser imoral. Tal sociedade alcançaria o oposto da sua intenção. Invés de abolir a maldade, ela o encorajará e premiará o crescimento do mal. Mais uma vez vamos dizer um não bem grande ao desarmamento. Todos os cidadãos com menos de 60 anos lembrem-se que os governos militares jamais mandaram desarmar um cidadão, salvo algum mal-entendido; mesmo o país vivendo um clima de tensão seguido de atentados.
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Se o crime violento deve ser coibido, somente as vítimas podem fazê-lo efetivamente. O bandido não teme a autoridade policial ou judiciária. Escarnece do sistema, pois, se preso e condenado, obtém tudo que quiser de dentro do cárcere e, muitas vezes, foge de maneira cinematográfica. Teme sim, as armas do policial – por isso se entrega. Logo, se temem as armas, que temam as vítimas armadas! Mas com o “Estatuto do Desarmamento” nada mais terá a temer… Voltando à filosofia do combate… Se um bandido lhe assalta e sobrevive, é razoável concluir que ele fará isso novamente. Ao submetermos à vontade do vagabundo, você não somente coloca sua vida em perigo, mas também colocam em risco as vidas de outras pessoas. E porque não de seus familiares. Se nossa política de segurança pública fosse realmente sábia e justa não desarmaria o cidadão idôneo. A sociedade tem serias dúvidas para se deixar conduzir por falácias como a de não reagir diante de uma situação de risco iminente. Se você estiver sob ataque potencialmente letal, não seja “bonzinho”. Seja duro! Seja áspero! Seja cruel!
TREZE RAZÕES PARA O NÃO
Vejo nos que defendem a proibição do comercialização de armas as melhores intenções e respeito, sinceramente, seus argumentos. Todavia, quero expor objetivamente alguns dos motivos pelos quais entendo que o cidadão, cumprido as exigências legais, deva ter o direito de adquirir uma arma para mantê-la em sua casa e, em situações excepcionais, portá-la. Com a certeza de não estar sendo marginalizado, por leis absurdas, eis as razões:
01)Não vivemos no mundo ideal e nada indica que um dia chegaremos perto disso.
02) São garantias fundamentais o direito á vida e á segurança e a casa é asilo inviolável do individuo.
03) A inexistência de políticas públicas de inclusão social e o crescimento descontrolado da população constituem em fatores que, inevitavelmente, aumentarão a criminalidade;
04 ) A segurança pública no Brasil é precária, absolutamente ineficiente na prevenção do crime;
05) É legitimo a qualquer cidadão repelir, com o uso moderado dos meios necessários, injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem (art. 25 do Código Penal);
06) O cidadão que não tem condições de viver em condomínio fechado ou contratar segurança privada, vale dizer, que não entrega a elite protegida, terá suprimido o direito de sentir-se seguro, mesmo que o sentimento seja ilusório;
07) A proibição incrementará o tráfico de armas e munições e, com ele a, corrupção;
08) Aumentará o descontrole do Estado sobre armas e munições.
09) O álcool mata muito mais do que as armas, nem por isso cogita-se da proibição de venda de bebidas, sabemos que na detecta de vinte os “EUA” tentaram e deu no que deu;
10) É insensato deixar o ser humano indefeso, subjugado;
11) Podemos saber o número aproximado de vidas perdidas pelo uso de armas, mas não temos termos idéia de quantas são preservadas;
12) Podemos termos noção do número de crimes praticados com emprego de armas, mas não temos a menor idéia no Brasil sobre quantas são evitados pela arma como fator inibidor;
13) Considero-me defensor dos direitos humanos.
# Agapito Costa 19-03-2011 15:37
Senhor ministro José Eduardo Cardozo, como cidadão me é de direito lembrá-lo que está totalmente errado, no que tange ao desarmamento. Talvez o senhor por falta de tempo não tenha tomado conhecimento da “Constituição de Virgínia”, muito embora saibamos que estamos na “República das Bananas”. Esquecendo a história, certamente repetiremos os mesmos erros do passado. Assim sendo, é um dever cívico despertá-lo deste sonho de fantasias e ver a realidade dos fatos.
Thomas Jefferson, em 1776 fez a seguinte proposta: “Nenhum homem livre deve ser privado do uso de armas.”
Thomas Jefferson, em 1787, em carta para William Smith escreveu:
“E qual país pode preservar suas liberdades, se seus governantes não são avisados de tempos em tempos que o povo preserva o espírito de resistência ?
A árvore da liberdade deve ser revigorada de tempos em tempos com o sangue de patriotas e tiranos.” O seu colega o senhor ministro Luiz Paulo Barreto disse que o Rio Grande do Sul é o campeão em população civil armada. “Há uma cultura de glorificação da arma, fruto de uma mentalidade rural atrasada.” Como os senhores explicam a concentração de armas nas mãos população Suíça ?
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os donos do mundo querem a geografia ensinada a seus filhos. A amazonia dirigida por um consorcio internacional e quanto menos resistencia armada melhor.
jamais deixarei de usar arma
Lamentavelmente vemos cada vez mais a castração dos direitos do CIDADÂO, agentes de segurança pode usar armas é claro, autoridades andam com seguranças que podem portar armas, o bandido não está nem ai com proibição da posse ou porte de armas, PORQUE…usufrui das falhas de nossas Leis que deveriam ser rigoras e punitivas de maneira exemplar, inclusive alterando a maioridade penal, tem LOUCO falando em liberar uso de drogas, precisam urgentemente tomar providências para coibir a entrada de armas, drogas e munições atravéz das fronteiras Brasil/Argentina e Brasil/paraguai, ou seremos VÍTIMAS de nossa própria ignorãncia.
Em tempo, Paraguai.
Senhores nossos representantes políticos,
Considerando que a atual legislação de controle e uso de armas foi urdida sob tom desarmamentista-espúrio e tendo em conta que tais ideias foram amplamente rejeitadas em plebiscito por dois terços dos cidadãos brasileiros sem jamais ter recebido a adequação legal posterior em consonância com a manifestação da vontade popular prevalescente, exigimos a efetiva e imediata submissão da legislação brasileira de controle e uso de armas à nossa vontade.
Cidadão brasileiro.
A qualidade da defesa do país depende da defesa da integridade das famílias e das pessoas que dele fazem parte
Marcos Coimbra, bom dia!
Parabéns pela matéria. É notório o interesse politico mundial pelo desarmamento, principalmente de países em desenvolvimento (3° mundo). Infelizmente nem todos percebem o que verdadeiramente interessa para os donos do mundo ou a que interesse e a que custo terá este desfecho, onde sabemos que as armas que precisam ser tiradas são as ilegais que estão nas mãos de criminosos, por falha , ou no minimo por omissão das policias de fronteiras e de falta de investigação do crime organizado e por fim, a corrupção em todos os níveis da sociedade. A população precisa acordar! Em quanto estamos tendo o julgamento de crimes ocorridos por políticos de alto escalão, e crimes também ocorrido pelo crime organizado em São Paulo, nós temos a maior revista de circulação nacional (Revista Veja)em sua capa principal falando da novela das oito (Carminha&Nina-Rita e das peri-guetes de São Paulo) totalmente inerte, descompromissada com a reportagem de interesse público. Assina: Edinaldo Rui
Como se sabe a questão desarmamento é polêmica, ou assim a fazem. A mim, a solução é extremamente simples. Que seja resguardado ao cidadão (de bem), o direito constitucional de promover sua legítima defesa. Nada mais. Não se pode e muito menos se deve tomar por lastro, os fatos recentes e não recentes de desequilibrados que sabe-se lá por que, cometem barbáries contra inocentes. Se aqueles estão insatisfeitos com alguma coisa ou alguém, então de efetue seus disparos, descarregue sua ira ou frustação em quem de direito. Nao quero aqui promover apologia ao terrorrismo doméstico. Penso que só e somente só, poder-se-ia propor ou discutir a questão do desarmamento, caso tivessemos um governo que cumprisse com sua obrigação, através da criação e leis que efetivamente vigissem em sua total plenitude, se tivessemos os Poderes Legislativo,Executivo,Judiciário eficientes, ágeis, destravados,e que cuprissem e fizessem cumprir a Lei. Poderes estes que atendessem aos anseios do povo. Não temos e não teremos, isto é fato.
O cidadão de bem, é aprisionado em sua casa, não pode defende-la como deveria, é impedido nesse direito e o pior, tem as leis que deveriam defendê-lo, voltadas contra si.
Então, para que e por que, temos Constituição????….
Quem quiser se deixar encabrestar, que fale por si.
De minha parte, como cidadão brasileiro, conscio de meus direitos, não o permitirei.
Mais uma vez, digamos um claríssimo e sono NÃO ao desarmamento civil.
Prezados Brasileiros,
Se nós não tivermos nossas armas para defender nossos lares ou as nossas vidas, então não deveremos mais servir às forças armadas para defender o Brasil.
Agostinho
O objetivo deste estatuto é desarmar o cidadão de bem através da caducidade dos registros de armas. Desde sua implantação a criminalidade aumentou como ocorreu em países como Austrália e Inglaterra que voltaram atrás pois obviamente não existe um policial para proteger cada cidadão em nenhum lugar do mundo.
A história nos mostra que todos os povos que foram desarmados ou foram subjugados ou foram aniquilados.
“Quando todas as armas forem propriedades do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propiedades.” Benjamin Franklin.
Se V. não gosta delas, seja soberano e exija o direito de não ter armas, mas rejeite que alguém decida isto por você.
Um país que nega a seus cidadãos o direito de se defenderem acabará ficando também indefeso. O desarmamento é o primeiro passo para a implantação da Tirania. O estatuto foi imposto de modo arbitrário sobre a população que em sua maioria o repudia. Os governantes estão mais ocupados em espoliar a população do que em protegê-la. Assaltar e oprimir um cidadão desarmado é mais fácil, por isto nossos deputados se empenharam tanto em nos desarmar… é para continuarem nos roubando sem perigo…