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050923_desarmamento_01
Por Archimedes Marques
* Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS)

Estamos em verdadeira guerra urbana e social contra a violência diária, contra a marginalidade que cresce assustadoramente, contra a criminalidade que aumenta gradativamente a todo tempo no nosso País.

O Estado protetor, visando resgatar a ordem social ferida mostra-se ineficiente para debelar tão afligente problemática. Ações consideradas miríficas, pirotécnicas, projetos e programas emergentes surgem e insurgem sem atingir os seus reais objetivos.

A população assiste atônita aos remédios e as ações miraculosas que quase sempre restam inócuas. O projeto desarmamento estudado e executado pelo Governo Federal desde 2003 demonstra ser no âmago do seu curso mais uma dessas ações que agem infrutuosamente na tentativa de reduzir a criminalidade no País.

Quando a campanha do desarmamento começou naquele ano as autoridades constituídas apresentaram que o Brasil era detentor de 17 milhões de armas de fogo e que por tal fato gerava-se o alto índice de criminalidade, em especial o número de homicídios, vez que o cidadão em posse de tal arma por qualquer desavença eliminava o seu opositor, ou seja, associaram de maneira simplista a relação entre a criminalidade e posse de arma de fogo, quando na verdade a problemática é muito mais complexa.
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5 comments untill now

  1. Plinio de Marco C. Jr. @ 2010-02-05 12:52

    Corretíssima a opinião do Delegado!
    O povo precisa se mexer e não aceitar
    mais políticos que defecam estas leis na
    cabeça dos cidadãos de bem!
    REAGIR NAS URNAS É O MINIMO QUE SE PODE
    FAZER PARA ACABAR COM ESTA MERDA!
    Temos que agir como verdadeiros formadores
    de opinião e juntar cada vez mais pessoas
    conscientes como nós para acabar com a
    bagunça da corja petista!

  2. Cilas Celestino @ 2010-02-08 04:28

    O Brasileiro é antes de tudo um refém: refém de sua comodidade, do medo de enfrentar,refém de sua ignorância quanto a seus direitos civis, ou, da parca educação que lhes foi dada quando ainda bem jovem e que o transformou num boi que segue ao matadouro, a aceitar seu triste destino: ser um excelente futebolista, um exímio cervejeiro, um boêmio, que só tem na cabeça o trinômio “CARNAVAL, CERVEJA e MULHER”.
    E assim, torna-se menos cidadão do que o Paraguayo, ‘sú hermano’ que rejeitou a tentaiva, por parte do governo, de obliterar seu direito à legítima defesa e hoje e ainda hoje, pode dirigir-se a uma “armería” em Porto Strossner ou Pedro Juan Caballero e comprar fuzis e pistolas de quase todos os calibres e farta munição para garantir a inviolabilidade de seu lar e sua própria segurança, sem a hipocrisia e o pseudo pacifismo que existe aqui, que visa a atender somente o interêsse de ONGs aplicadas em aumentar seus ganhos ilícitos e a promover o aumento de patrimônio de seus colaboradores e membros, mesmo que isto signifique passar por cima da vontade expressa de 64% da população de um país, que disse um sonoro e curto NÃO, à questão da proibição da venda de armas e munições no Brasil. Com o Estatuto do Desarmamento passamos a sofrer na pele e a conhecer duas modalidades criminosas até então desconhecidas, chamadas de “saidinha de Banco” e “sequestro relâmpago” porque o meliante valendo-se da ausência de risco à sua própria vida , da incapacidade de reação de suas vítimas, da insuficiência e despreparo de nossas polícias e da certeza de ser bem sucedido em suas ações criminosas, não tem a menor dúvida em abordar um cidadão e levar todo seu ordenado, fundos esses na sua maior parte destinado a pagar contas onerosas, num país com impostos altíssímos que sequer permiti-lhes o direito à legítima defesa e a resposta à injusta agressão. Outros voltaram com força total: A invasão de residências e o assalto a coletivos. Não bastásse isso, ao ligar a televisão, somos obrigados a assistir um cena deprimente de um comercial que custou milhões de reais ao erário público, dinheiro esse que poderia ser destinado a socorrer vítimas das enxentes, por exemplo, e, ouvir utopistas fazendo mímicas de pombinhos e a cantar em côro: “Sou da paz, não quero andar armado, não preciso disso rapaz, sou da paz, se você anda armado não te quero mais”. Note que a voz que canta, é de um “homem”, poderia ser uma voz feminina e então se justificaria o “não quero andar armado, não preciso disso RAPAZ, se você anda armado “NÃO TE QUERO MAIS” isso mostra a natureza dos homens que estão por traz (sem trocadilho, héim) do ESTATUTO DO DESARMAMENTO. Estamos perdidos, somos todos marionetes nas mãos dos políticos dessa republiqueta. salve-se quem puder!

  3. Iluminado foi o caro doutor Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS), pena que tal homem será perseguido em todas as escalas devido as suas posições realistas e honestas.

    No Brasil não se pode ser realista nem tão pouco e quanto mais honesto pois se será perseguido e tenho certeza que o Delegado colocando sua posição por certo sofrerá dessa prática tão comum aos governos de esquerda e como não poderia de ser, sendo de esquerda, totalitário.

    Parabéns ao Doutor Delegado pela coragem e hosnetidade, não só pessoal, espiritual como funcional. São homens assim que no momento de ocorrências fazem seu papel e cumprem sua função dando sentido a frase servidor público, são pessoas como esta que no momento da lavratura de ocorrências por certo virão defender o cidadão com o rigor da lei e que trazem orgulho e esperança para aqueles que ainda acreditam que exista solução para uma Brasil para as pessoas de bem, para um Brasil civilizado e descente.

  4. Francisco Amaral Neves @ 2010-02-21 11:52

    O estatuto do desarmamento é o ápice da ignorância e hipocrisia a serviço da criminalidade organizada , onde uma legislação foi elaborada visando tirar “legalmente” o direito de defesa do cidadão brasileiro , isto nenhum país civilizado toleraria em silêncio , aqui pelo contrário muitos artistas , intelectuais , religiosos e demais autoridades aceitaram em silêncio e com apoio da mídia corrupta tal medida anti-democrática de marcantes características totalitárias foi imposta aos cidadãos como se fosse algo bom , sem a devida discussão das reais implicações para a segurança pública e nacional do estado Brasileiro.

    O cidadão de bem tem o dever moral de condenar e rejeitar tal legislação anti-brasileira , elaborada e apoiada por entes estrangeiros (IANSA , ONU etc)que objetivam tornar a sociedade brasileira refém do crime e do medo para que possam implementar mais medidas contrárias ao estado democrático de direito , mantendo o nosso país um satélite das superpotências que se servem da ignorância e da falta de patriotismo dos que vivem no nosso país.

  5. Nelson de Azevedo Neto @ 2010-12-21 21:58

    Essa “TURMA” não aprende mesmo, heim! … Vivem julgando a capacidade do cidadão por si próprios… Se estivessem realmente preocupados com o direito a vida, deveriam estar estimulando a criação de leis e ações enérgicas e eficazes contra aqueles que “ASSASSINAM EM MASSA, E POR TABELA, COM SUAS CANETAS”, desviando recursos públicos direcionados à saúde pública, à educação e formação do povo, à merenda escolar de nossas crianças, etc., etc. … Ou seja, combatendo verdadeiramente aqueles que são os verdadeiros inimigos público, e promotores do caos na sociedade, e que estão infiltrados na máquina do Estado… E não, atribuindo à objetos inanimados e desprovidos de vontade própria, as responsabilidades pelas suas incapacidades … Se esses indivíduos fizessem um trabalho sério de pesquisa, descobririam que as estatísticas sobre a violência, apontadas por eles, estão muito longe da verdade… Pois, muitas vidas são salvas, todos os dias, por ação de cidadãos/heróis anônimos que, muitas vezes, pelo simples fato de estarem portando uma arma de fogo, inibem ou frustram à ação de degenerados … Mas, estes fatos não entram nas estatísticas simplesmente porque, certamente, esses benfeitores seriam enquadrados na forma fria da lei, ao invés de terem suas ações reconhecidas como um ato de solidariedade e coragem para com o próximo… E que deveria ser considerado um direito básico de qualquer cidadão que não se exime da responsabilidade de seus atos… SÓ ME RESTA UM DESABAFO: “APRENDAM À GOVERNAR PELO E PARA O POVO, E PAREM COM AÇÕES HIPÓCRITAS E IRRESPONSÁVEIS” … :(

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