Há poucos dias publicamos um fato ocorrido nos EUA., onde uma menina de 12 anos atirou no invasor de sua casa. Sua mãe e o Xerife local a elogiaram pela coragem e por ter feita a coisa certa.

Aqui a coisa é um pouco diferente. Abaixo segue uma história fictícia, mas que certamente já ocorreu em algum lugar, para ilustrar a absurda inversão de valores que nos assola.

Depois uma história real publicada no CGN/UOL, ocorrida em Curitiba, um evidente caso de legítima defesa que não foi reconhecido pelo delegado. 

História fictícia

Um corretor de imóveis, ao chegar de uma reunião festiva com a esposa, observou uma luz de sua casa acesa. Desconfiado, deixou a esposa no carro, pegou seu revólver calibre .38 no porta-luvas e entrou pela lateral da casa, no momento em que um cidadão, em desabalada carreira, saiu pela porta dos fundos e tentou pular o muro que separava a casa de um terreno baldio. O corretor atirou duas vezes: uma bala transfixou o tórax e acertou o coração; a outra, não atingiu o ladrão. Dentro da casa, toda revirada, uma balbúrdia: uma fronha servia de sacola e já estava cheia de eletroeletrônicos que seriam levados.

Chamada a polícia, descobriu-se que o cidadão tinha caído, já sem vida, no terreno baldio. Verificou-se que se tratava de conhecido ladrão e traficante, com diversas passagens pela polícia. Pois bem: o corretor foi indiciado, porque, segundo a lei, o ladrão estava em rota de fuga; não representava perigo iminente; não portava arma (?); e – pasmem! – foi encontrado em outro imóvel, que não era de propriedade do autor dos disparos!!!

Depois de alguns meses de incômodo (pressionado pela família do defunto) pago o funeral, e acertadas as contas com o escrivão e o
delegado, o processo foi arquivado. Mas valeu uma dica do delegado: “Olha, amigo, quando for assim, enrola o cara num tapete velho e joga no rio. O pessoal encontra o meliante lá embaixo, comido de peixe, e vai achar que foi queima de arquivo ou briga de quadrilha…”

Aqui o marginal é tratado como vítima e a vítima como marginal. Seria interessante imaginar se o fato tivesse ocorrido na residência do delegado que autuou o cidadão. Ele seria preso e indiciado? O fato seria divulgado?

Coisas do Brasil, infelizmente.

Evidentemente não aconselhamos a seguir a “dica” do delegado na história fictícia, mas a lutar para que essas absurdas leis sejam mudadas.

A história real

FONTE: http://cgn.uol.com.br/noticia/36092/morador-e-preso-apos-matar-bandido-que-pulava-o-portao

Comente a notícia no final do link indicado.

Morador é preso após matar bandido que pulava o portão

Homem acabou sendo atuado em flagrante por homicídio…

Publicado em 30 de Outubro de 2012 às 09h19min | Maycon Corazza | Banda B | Atualizado às 12h20min

Um homem de 29 anos está preso depois de atirar contra dois bandidos que tentaram invadir sua casa, na madrugada desta terça-feira (30), na Cidade Industrial de Curitiba. Um dos bandidos conseguiu fugir e o outro morreu com um tiro no abdômen. O morador usou uma pistola calibre 380, registrada pela justiça para efetuar os disparos. Ele foi autuado em flagrante por homicídio.

A tentativa de invasão aconteceu às 2h20 quando o morador, que terá seu nome preservado, notou pela janela da residência, que fica na Rua Airton Duma, que dois homens tentavam pular o portão da casa. Então, o homem pegou a arma e disparou um tiro contra os bandidos. Ele teria efetuado os disparos na mesma janela de onde teria visto a dupla tentando invadir a casa. O homem mora com a família, mas não há informações sobre quantos estavam na casa neste momento. Também não se sabe quantos disparos foram feitos em direção da dupla.

Um dos bandidos caiu ao ser ferido por um tiro no abdômen e morreu em poucos minutos. Sem identificação, ele trajava camiseta azul, calça jeans preta e tinha uma tatuagem no antebraço direito “Vida Loka”. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba onde aguarda o reconhecimento da família. O outro comparsa conseguiu fugir.

A Polícia Militar (PM) foi acionada pela família. O morador foi encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul), no bairro Portão, onde foi preso após ser atuado em flagrante por homicídio.

Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra? Quamdiu etiam furor iste tuus nos eludet? Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia? (Até quando, enfim, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda esse teu rancor nos enganará? Até que ponto a (tua) audácia desenfreada se gabará (de nós).

José Luiz de Sanctis

Coord. Nacional

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Anteriormente comentado no PLD em Foco pelo Cel. Paes de Lira, o PL 1448/2011 que estabelece penalidades para entidades esportivas, estandes, escolas, clubes ou academias que admitem, para treinamento de tiro, criança ou adolescente de autoria do Dep. Dr. Rosinha do PT-PR, recebeu parecer pela rejeição total do relator, Dep. Lael Varella (DEM-MG).

Veja em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=503921

Esse PL ainda passará por outras comissões e será acompanhado pelo PLD, mas com um parecer pela rejeição total dificilmente prosseguirá.

O Deputado Lael Varella sempre defendeu o direito à propriedade e porte de armas para legítima defesa pelo cidadão honesto e o tiro esportivo.

Portanto, enviemos nossos agradecimentos ao Dep. Lael Varella por ter rejeitado esse absurdo projeto, típico de ditadores.

Envie sua mensagem para dep.laelvarella@camara.gov.br ou acesse www.deputadolaelvarella.com.br e deixe sua mensagem em Fale Conosco.

Ao Deputado os nossos sinceros agradecimentos.

José Luiz de Sanctis

Coord. Nacional

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Importantes notícias enviadas pelo nosso colaborardor Rafael Moura Neves.

Uma menina de doze 12 anos segue instruções telefônicas da mãe e, sob ameaça de um elemento a tentar entrar na casa à força, tranca-se num armário com uma pistola calibre .40 SW e atira através da porta no invasor que até ela chegou.

Abaixo vários links onde o fato foi noticiado.

http://www.nydailynews.com/news/national/home-girl-12-shoots-intruder-article-1.1188229

http://www.kxii.com/news/headlines/Twelve-year-old-Bryan-Co-girl-shoots-home-intruder–174678431.html

http://news.yahoo.com/okla-girl-12-shoots-intruder-during-home-burglary-120453440–abc-news-topstories.html

http://newsok.com/durant-girl-12-talks-about-shooting-home-intruder/article/3720737

O criminoso ficou ferido e foi preso. A menina foi saudada como exemplo e heroína pela mãe e pelo Sub-Xerife, pois tudo ocorreu nos EUA. Fosse no Brasil a menina estaria enrascada, a mãe acusada de deixar uma arma à disposição de uma criança, e toda a cantilena de que é indevido reagir e defender-se. A acrescentar que o criminoso já fora preso em 2011 por atacar uma moça de 17 anos.

Uma semelhante notícia no Brasil. O morador adulto defendeu a família com uma arma legal após a casa ser invadida por um bando e o pai ter sido baleado no pé. Mesmo assim o defensor foi vergastado por haver reagido e resistido, pois isso não se faz.

Um absurdo! Aqui o conselho é “não reaja”; Qual a opção nos resta? morra?

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3–902-20121018&tit=ladrao+invade+casa+e+e+baleado+por+morador

http://www.aquiagora.net/noticia.php?id=28758

Vendas de armas aumentam em Belo Horizonte:

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/10/21/interna_gerais,324640/com-violencia-em-alta-dispara-o-interesse-pelo-uso-de-armas-em-minas.shtml

E em Brasília algo que certamente ocorre em todo o Brasil. Contratação de escolta armada para transporte e saque de dinheiro:

http://noticias.r7.com/distrito-federal/noticias/comerciantes-contratam-escolta-armada-para-evitar-roubos-20121016.html

Os antis querem pretender que os armados seguranças são muito preparados, enquanto cidadãs/aos que outras profissões tenham são incapazes de usar armas. De onde saem tais absurdos?

Se você não tem condições de contratar uma empresa de segurança, reze, pois aqui ao cidadão honesto é negado o direito a legítima defesa.

José Luiz de Sanctis

Coord.
Nacional

 

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Em entrevista à TV Estadão, Conte Lopes defende o porte de armas e fala sobre o combate aos criminosos, enfrentando as alfinetadas dos entrevistadores que parecem que acham que o bandido tem mais direitos que o cidadão honesto.

Outros militares da reserva da PM Paulista também foram eleitos, como o Cel. Telhada e o Cel. Camilo.

Infelizmente não conseguimos eleger o Cel. Paes de Lira, que sempre defendeu o direito à propriedade e ao porte de armas para legítima defesa bem como os direitos do CACs (colecionadores, atiradores e caçadores), que certamente poderia ajudar muito nesse sentido, dada sua vasta experiência.

Assistam as entrevistas em:

http://tv.estadao.com.br/videos,VEREADOR-DIZ-QUE-ANDA-ARMADO-ATE-NA-PRAIA,185112,260,0.htm

Também critica o “kit gay” elaborado pelo ex-ministro da Educação, Fernando Haddad e fala sobre segurança.

http://tv.estadao.com.br/videos,SER-GAY-NAO-E-BOM-PARA-NINGUEM-DIZ-CONTE-LOPES,185114,260,0.htm

José Luiz de Sanctis

Coord. Nacional

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Excelente reportagem da revista Veja mostra que a patrulha ideológica do politicamente correto não consegue atingir as crianças e que brincar com armas de brinquedo é saudável.

Ítegra no link abaixo

Enviem comentários para veja@abril.com.br ou no final da reportagem no site da Veja.

José Luiz de Sanctis

Coord. Nacional

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/de-volta-a-moda-arma-de-brinquedo-nao-deve-preocupar-os-pais

Educação – Família – 14/10/2012 – 10:02

De volta à moda, arma de brinquedo não deve preocupar os pais

Os lançadores de projéteis e dardos de espuma são a nova onda dos meninos. Mas não se preocupe se seu filho pedir uma dessas armas de presente – VEJA desta semana revela que elas não transformam crianças em bandidos potenciais, ao contrário.

Gabriela Carelli
COMPETIÇÃO SAUDÁVEL - O mineiro Henrique Lopes, de 9 anos, de Belo Horizonte, ganhou seu primeiro atirador de dardos de espuma em 2010. Ele gosta de dividir os amigos em times e disputar guerrinhas. A mãe, a relações-públicas Flávia, acompanha tudo de perto. “É uma brincadeira saudável e tranquila. Não vai ser uma arma de brinquedo colorida e lúdica que mudará o comportamento do meu filho”, diz ela. “O jogo ‘rouba-bandeira’, por exemplo, tem como meta um time tomar a bandeira do outro. Ora, essa brincadeira incentiva o roubo? Claro que não.”                          COMPETIÇÃO SAUDÁVEL – O mineiro Henrique Lopes, de 9 anos, de Belo Horizonte, ganhou seu primeiro atirador de dardos de espuma em 2010. Ele gosta de dividir os amigos em times e disputar guerrinhas. A mãe, a relações-públicas Flávia, acompanha tudo de perto. “É uma brincadeira saudável e tranquila. Não vai ser uma arma de brinquedo colorida e lúdica que mudará o comportamento do meu filho”, diz ela. “O jogo ‘rouba-bandeira’, por exemplo, tem como meta um time tomar a bandeira do outro. Ora, essa brincadeira incentiva o roubo? Claro que não.”                                      (Darcio Tutak)

O pedido brota implacável, em forma de súplica, muxoxo e sorriso, choro talvez: “Pai, mãe, quero um desses, o meu amigo tem!”. O mais recente fenômeno infantil, no topo da lista de desejos de brinquedos de nove entre dez meninos (e de algumas meninas também), não é tão novo assim. É uma arma de mentirinha, daquelas que os garotos adoram empunhar quando se transportam para o mundo da fantasia e assumem o papel do mocinho ou do vilão, dos alemães e seus canhões, em histórias cheias de heróis, princesas a ser resgatadas, dragões e monstros espaciais. Ou simplesmente querem atormentar e acertar em cheio o irmão mais novo, ou o priminho abusado. A arma em questão é um dos trinta modelos de lançadores de projéteis e dardos de espuma fabricados pela americana Hasbro, onipresentes também no Brasil. A empresa não revela quantas unidades vendeu desde que os artefatos caíram no gosto de crianças de 5 a 12 anos. O faturamento global do produto, de 410 milhões de dólares em 2011, autoriza um cálculo: se os ganhos da fábrica de brinquedos dependessem exclusivamente da venda dos modelos mais caros, em torno de 200 dólares, teria sido comercializado, em doze meses, um arsenal suficiente para armar 2 milhões de guris, o equivalente a uma vez e meia o contingente do Exército, da Marinha e da Aeronáutica dos Estados Unidos juntos.

Os lançadores – modo politicamente correto e mais moderno de chamar as armas – nem de longe lembram os revólveres de metal que fizeram a alegria da meninada do passado, alimentados por espoleta. São coloridos, modernosos e foram desenhados para não se parecer em nada com algo bélico, tanto na forma quanto no conceito. Têm mecanismos de ar comprimido, baterias, e podem lançar até três dardos por segundo. Tudo sem ferir ninguém. No entanto, em um mundo onde as ideias de correção reinam quase absolutas e as crianças não podem mais atirar o pau no gato, porque isso não se faz (como prega a versão certinha do clássico do cancioneiro infantil Atirei o Pau no Gato), o grau de periculosidade de um brinquedo importa menos do que as atitudes que ele seria capaz de incitar. Ter filho em casa mirando um alvo qualquer com tamanha monstruosidade em mãos é percebido pela patrulha da moral e dos bons costumes como irresponsabilidade de pais ausentes, egoístas, descompromissados com o futuro da cria e, claro, como não poderia deixar de ser, do planeta. Afinal, dita o senso comum, arma é arma; e violência gera violência.

Todo chavão contém alguma dose de verdade, mas explicar ou justificar a agressividade crescente de crianças e jovens levando-se em conta apenas os estímulos externos aos quais eles são submetidos, sejam brincadeiras de guerra, videogames ou os divertidíssimos filmes de super-heróis da Marvel, é uma maneira simplista de olhar um tema complexo, além de retrocesso ao período jurássico da ciência do comportamento. No século XVII, o filósofo inglês John Locke, ao refletir sobre a mente humana, comparou-a a uma folha em branco, preenchida e moldada ao longo da vida por meio das experiências, da cultura e da educação – os tijolos da personalidade. Até hoje, essa construção intelectual de Locke vigora no Ocidente, apesar de ter sido gravemente ferida pela publicação de A Origem das Espécies, de Charles Darwin, em 1859, quando se deu a revelação das bases da transmissão de características por hereditariedade. Com a descoberta da estrutura do DNA por James Watson e Francis Crick, em 1953, um século depois, e a divulgação do Projeto Genoma Humano, em 2000, a doutrina elaborada por Locke perdeu, definitivamente, o espaço que conquistara. E abriram-se as portas para uma compreensão inédita das raízes biológicas do comportamento humano. Foi possível, a partir de então, identificar genes que tornam as pessoas mais vulneráveis a desenvolver transtornos psíquicos, atitudes antissociais e vícios, por exemplo. E se o gosto masculino (e pueril) por armas de brinquedo também residir aí, na genética, e não no que apreendemos durante a infância?

Jefferson Bernardes

MUDANÇA DE OPINIÃO - Thays Fürst, educadora de formação cristã, sempre foi contra o uso de armas de brinquedo, por considerá-las um atalho para a violência. Depois de ler um livro que apontava o natural interesse dos meninos por jogos que envolvem conquista e poder, mudou de ideia. Hoje, Thomas, de 13 anos (na foto), faz batalhas homéricas de brincadeirinha com o irmão Lukas, de 12 anos, no condomínio onde vivem, em Porto Alegre. “Proibir é pior”, diz a mãe. “Basta estabelecermos regras de horários, como acontece com as outras diversões, e não há mal algum.”MUDANÇA DE OPINIÃO – Thays Fürst, educadora de formação cristã, sempre foi contra o uso de armas de brinquedo, por considerá-las um atalho para a violência. Depois de ler um livro que apontava o natural interesse dos meninos por jogos que envolvem conquista e poder, mudou de ideia. Hoje, Thomas, de 13 anos (na foto), faz batalhas homéricas de brincadeirinha com o irmão Lukas, de 12 anos, no condomínio onde vivem, em Porto Alegre. “Proibir é pior”, diz a mãe. “Basta estabelecermos regras de horários, como acontece com as outras diversões, e não há mal algum.”

Estudos com gêmeos univitelinos, que compartilham a mesma configuração genética, têm permitido delinear o papel relativo dos genes e do ambiente no desenvolvimento de características da personalidade. Com esse objetivo, psicólogos da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, acompanham há duas décadas três centenas deles, separados da família no nascimento. Os achados da equipe surpreendem ao mostrar que comportamentos antes percebidos como fruto do aprendizado têm forte influência biológica. Introversão ou extroversão, neurose ou estabilidade, abertura ou não a experiências, capacidade de atenção ou dispersão são características 50% herdadas dos pais. A modulação dos comportamentos agressivos dependeria em 80% da genética, e o restante resultaria da educação e das experiências pessoais de cada um. Apesar de pouco conclusivos, e com resultados que podem soar como um estímulo ao preconceito, como a constatação de que parte da inteligência é mesmo coisa de família, os estudos de gêmeos foram um divisor de águas na infindável batalha científica e filosófica sobre o que pesa mais na formação do caráter, o gene ou a cultura. Nem uma coisa só nem outra. Atribuir tudo à herança, na magistral definição do paleontólogo americano Stephen Jay Gould, darwinista de escola, é “reducionismo genético”. Também não somos apenas um produto cultural. É uma condição que agora começa a ser revelada à luz das moléculas pela epigenética, a vertente da biologia escondida atrás desse palavrão que estuda a ativação ou não de genes por meio dos fatores externos – no caso da violência, um episódio real, traumático, como um assalto, ou, por que não?, uma batalha inspirada nos cavaleiros jedis de Guerra nas Estrelas.

Brincadeiras com armas existem desde sempre. Estudos antropológicos mostraram que, tanto em sociedades tribais quanto em países de Primeiro Mundo, nas mais variadas culturas, as crianças sempre enfrentaram e derrotaram oponentes enormes e furiosos com seus superpoderes em duelos imaginários do bem contra o mal. “As narrativas são uma espécie de treinamento para lidar com as vicissitudes da vida”, escreveu o psicólogo americano Jerome Bruner, da Universidade Harvard, um dos mais notáveis do século XX. Brincar com armas, afirmam os estudiosos do universo infantil, é uma forma de as crianças se sentirem fortes e confiantes para enfrentar os desafios reais e as sucessivas frustrações do longo e penoso crescimento físico e emocional. “A infância não é o período tranquilo e prazeroso que nós, adultos, gostamos de achar que é”, diz o psicólogo americano Gerard Jones no livro Brincando de Matar Monstros. “Muitas crianças são submetidas a episódios dolorosos, como morte dos pais, divórcio, doenças, mas mesmo aquelas que vivem sem atravessar essas experiências ruins deparam todos os dias com a condição de serem pequenas e sem poder.” As revelações sobre a influência da genética no comportamento e uma série de outros achados científicos, aliados ao bom-senso, têm alterado de forma positiva a maneira pela qual as pessoas enxergam o mundo. Um bom assunto para os pais discutirem quando os monstrinhos – ou seriam anjos? – estiverem dormindo. E, afinal de contas, é tudo brincadeira. Um bom caminho é reagir como o deprimido Woody, o personagem de Toy Story, que diante das diatribes do fortão eletrônico Buzz Lightyear, dono de uma incrível arma a laser, o repreende, com medo de perder seu posto de queridinho do baú: “Você é apenas um brinquedo, não é real”.

Com reportagem de André Eler, Marcelo Sperandio e Simone Costa    

 

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Amigos participantes do PLD.

Parece surreal, inacreditável, mas é verdade. Como se não houvessem problemas sérios a serem solucionados neste país, o antidemocrático senador Cristovam Buarque apresentou  o absurdo Projeto de Lei do Senado 176/2011, que pretende revogar o resultado do referendo de 2005 .

Vejam abaixo a mensagem enviada pelo nosso aliado Prof. Bene Barbosa do Movimento Viva Brasil.

Enviem mensagens ao Senador Eduardo Braga, relator do projeto, solicitanto a rejeição sumária do mesmo por ser um atentado à democracia e à decisão da maioria da população expressada no referendo de 2005.

Saudações.

José Luiz de Sanctis

Coord. Nacional

Notícias do Movimento Viva Brasil 

PROJETO DE LEI DO SENADO REVOGA RESULTADO DO
REFERENDO, PROIBE A VENDA DE ARMAS E INVIABILIZA O TIRO ESPORTIVO

Em 2011 o senador Cristovam Buarque protocolou no Senado o PLS 176 que revoga o resultado do referendo de 2005, anulando os votos de quase 60 milhões de brasileiros que disseram não ao fim da venda legal de armas e munições, imediatamente o Movimento Viva Brasil se posicionou contra tal absurdo.

Assim que o PLS 176/11 foi colocado em votação popular no Votenaweb, se tornou um dos mais votados e comentador, com 88% dos votantes contra o desarmamento.
Ainda é possível votar e comentar no link: http://www.votenaweb.com.br/projetos/3132.

Essa semana esse PLS ganha mais um capítulo ao seguir para a Subcomissão Permanente de Segurança Pública do Senado onde foi indicado o Senador Eduardo Braga para sua relatoria. Cabe agora ao senador Eduardo Braga dizer se esse absurdo e antidemocrático projeto deve ser rejeitado ou aprovado.

Além de proibir a venda legal de armas e munições ao arrepio do resultado inconteste do referendo, ele vai mais longe e arranca do Exército Brasileiro a responsabilidade, controle e fiscalização sobre os Atiradores Esportivos, passando estes atributos diretamente para o Ministério da Justiça. Todos sabemos o que isso significa: o fim do Tiro Esportivo no Brasil.

Não podemos aceitar tamanho golpe na democracia brasileira e nos direitos individuais já tão desrespeitados no Brasil. Acreditem! Ninguém, absolutamente ninguém, está a salvo dos falsos democratas que usam os instrumentos democráticos contra a própria democracia.

Não importa como você tenha votado no referendo, pois todos precisam entender que, ou se respeita a democracia ou caminhamos para uma ditadura. Hoje é o voto em um referendo, amanhã será a votação para presidente da república!

Enviem seus protestos e pedidos de REJEIÇÃO, de forma educada porém firme e inequívoca, ao PLS 176/11 para os e-mails  eduardo.braga@senador.gov.br e cristovam@senador.gov.br

Também é possível a manifestação diretamente no Facebook dos senadores:

http://www.facebook.com/Cristovam.Buarque

http://www.facebook.com/pages/Senador-Eduardo-Braga/141762029265299

 

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ERRATA: O texto abaixo é de autoria de MARKO KLOSS e não como constou, conforme links abaixo.

http://munchkinwrangler.wordpress.com/2007/03/23/why-the-gun-is-civilization/

http://www.alphecca.com/?p=1112

http://www.dillonprecision.com/docs/Sept_07_gun_is_civilization.pdf

http://munchkinwrangler.wordpress.com/2009/05/17/major-caudill-hits-the-big-time/

http://ihadtoputsomething.blogspot.com.br/2010/05/why-gun-is-civilization-and-real-author.html

http://munchkinwrangler.wordpress.com/2009/12/08/the-end-of-the-nugent-saga/

O excelente texto abaixo nos foi enviado e traduzido pelo colaborador do PLD Ricardo Jung, ao qual agradecemos.

No link ao final do texto um absurdo inqualificável. Uma escola nos EUA quer obrigar um aluno surdo de apenas três anos, a mudar a forma de expressar seu nome por sinais, pois estes sinais, segundo os ridículos dirigentes daquela escola, lembram uma arma de fogo.

 “A arma é civilização”

 USMC Retired Maj. L. Caudill Marko Kloos

As pessoas só possuem duas maneiras de lidar umas com as outras: pela razão e pela força. Se você quer que eu faça algo para você, você tem a opção de me convencer via argumentos ou me obrigar a me submeter à sua vontade pela força. Todas as interações humanas recaem em uma dessas duas categorias, sem exceções. Razão ou força, só isso. Em uma sociedade realmente moral e civilizada, as pessoas somente interagem pela persuasão.

A força não tem lugar como método válido de interação social e a única coisa que remove a força da equação é uma arma de fogo (de uso pessoal), por mais paradoxal que isso possa parecer.

Quando eu porto uma arma, você não pode lidar comigo pela força. Você precisa usar a Razão para tentar me persuadir, porque eu possuo uma maneira de anular suas ameaças ou uso da Força.

A arma de fogo é o único instrumento que coloca em pé de igualdade uma mulher de 50 Kg e um assaltante de 105 Kg; um aposentado de 75 anos e um marginal de 19, e um único indivíduo contra um carro cheio de bêbados com bastões de baseball.

A arma de fogo remove a disparidade de força física, tamanho ou número entre atacantes em potencial e alguém se defendendo. Há muitas pessoas que consideram a arma de fogo como a causa do desequilíbrio de forças. São essas pessoas que pensam que seríamos mais civilizados se todas as armas de fogo fossem removidas da sociedade, porque uma arma de fogo deixaria o trabalho de um assaltante (armado) mais fácil. Isso, obviamente, somente é verdade se a maioria das vítimas em potencial do assaltante estiver desarmada, seja por opção, seja em virtude de leis – isso não tem validade alguma se a maioria das potenciais vítimas estiver armada.

Quem advoga pelo banimento das armas de fogo opta automaticamente pelo governo do Jovem, do Forte e dos em maior número, e isso é o exato oposto de uma sociedade civilizada. Um marginal, mesmo armado, só consegue ser bem sucedido em uma sociedade onde o Estado lhe garantiu o monopólio da força.

Há também o argumento de que as armas de fogo transformam em letais confrontos que de outra maneira apenas resultariam em ferimentos. Esse argumento é falacioso sob diversos aspectos. Sem armas envolvidas, os confrontos são sempre vencidos pelos fisicamente superiores, infligindo ferimentos seríssimos sobre os vencidos.

Quem pensa que os punhos, bastões, porretes e pedras não constituem força letal, estão assistindo muita TV, onde as pessoas são espancadas e sofrem no máximo um pequeno corte no lábio. O fato de que as armas aumentam a letalidade dos confrontos só funciona em favor do defensor mais fraco, não do atacante mais forte. Se ambos estão armados, o campo está nivelado.

A arma de fogo é o único instrumento que é igualmente letal nas mãos de um octogenário quanto de um halterofilista. Elas simplesmente não funcionariam como equalizador de Forças se não fossem igualmente letais e facilmente empregáveis.

Quando eu porto uma arma, eu não o faço porque estou procurando encrenca, mas por que espero ser deixado em paz. A arma na minha cintura significa que eu não posso ser Forçado, somente persuadido. Eu não porto porque tenho medo, mas porque ela me permite não ter medo. Ela não limita as ações daqueles que iriam interagir comigo pela razão, somente daqueles que pretenderiam fazê-lo pela força. Ela remove a força da equação. E é por isso que portar uma arma é um ato civilizado.

Então, a maior civilização é onde todos os cidadãos estão igualmente armados e só podem ser persuadidos, nunca forçados.

“The Gun Is Civilization”

by Marko Kloss

Human beings only have two ways to deal with one another: reason and force. If you want me to do something for you, you have a choice of either Convincing me via argument, or force me to do your bidding under threat of Force. Every human interaction falls into one of those two categories, Without exception. Reason or force, that’s it. In a truly moral and civilized society, people exclusively interact through Persuasion. Force has no place as a valid method of social interaction and The only thing that removes force from the menu is the personal firearm, as Paradoxical as it may sound to some. When I carry a gun, you cannot deal with me by force. You have to use reason And try to persuade me, because I have a way to negate your threat or Employment of force.

The gun is the only personal weapon that puts a 100-pound woman on equal Footing with a 220-pound mugger, a 75-year old retired on equal footing with A 19-year old gang banger, and a single guy on equal footing with a carload Of drunken guys with baseball bats.

The gun removes the disparity in physical strength, size, or numbers between A potential attacker and a defender. There are plenty of people who consider the gun as the source of bad force Equations. These are the people who think that we’d be more civilized if all Guns were removed from society, because a firearm makes it easier for a [armed] mugger to do his job. That, of course, is only
true if the mugger’s Potential victims are mostly disarmed either by choice or by legislative Fiat–it has no validity when most of a mugger’s potential marks are armed.

People who argue for the banning of arms ask for automatic rule by the Young, the strong, and the many, and that’s the exact opposite of a Civilized society. A mugger, even an armed one, can only make a successful Living in a society where the state has granted him a force monopoly.

Then there’s the argument that the gun makes confrontations lethal that Otherwise would only result in injury. This argument is fallacious in Several ways. Without guns involved, confrontations are won by the Physically superior party inflicting overwhelming injury on the loser.

People who think that fists, bats, sticks, or stones don’t constitute lethal Force, watch too much TV, where people take beatings and come out of it with A bloody lip at worst. The fact that the gun makes lethal force easier works Solely in favor of the weaker defender, not the stronger attacker. If both Are armed, the field is level.

The gun is the only weapon that’s as lethal in the hands of an octogenarian As it is in the hands of a weight lifter. It simply wouldn’t work as well as A force equalizer if it wasn’t both lethal and easily employable.

When I carry a gun, I don’t do so because I am looking for a fight, but Because I’m looking to be left alone. The gun at my side means that I cannot Be forced, only persuaded. I don’t carry it because I’m afraid, but because It enables me to be unafraid. It doesn’t limit the actions of those who Would interact with me through reason, only the actions of those who would Do so by force. It removes
force from the equation… And that’s why Carrying a gun is a civilized act.

By Marko Kloss

So, the greatest civilization is one where all citizens are equally armed And can only be persuaded, never forced.

 Não há limites para o absurdo.

Uma escola para crianças surdas de Nebraska, as quais evidentemente se comunicam por sinais, quer forçar um menino de 3 anos a mudar os sinais que indicam seu nome. O menino chama-se Hunter Spanjer e para sinalizar seu nome faz gestos com as mão que, segundo os caçadores de bruxas da escola, “remetem a uma arma, o que pode incitar a violência”.

O distrito escolar de Grand Island tem uma política torta que impede os alunos de trazer “qualquer instrumento que se pareça com uma arma” para a escola, e agora as mãos podem ser considerados “instrumentos que lembram armas”.

Vejam nos links abaixo. Como podemos qualificar esse absurdo?

http://www.theblaze.com/stories/school-allegedly-asks-deaf-preschooler-to-change-his-name-because-sign-language-version-resembles-weapons/

http://www.thegatewaypundit.com/2012/08/nebraska-preschool-deaf-boys-name-violates-school-weapons-policy/

 José Luiz de Sanctis

 

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Há uma enquete na Agência Câmara sobre o Projeto de Lei 3.722/2012 do Dep. Peninha.

 Perguntam: Você concorda com a revogação do Estatuto do Desarmamento e uma nova regulamentação da aquisição e circulação de armas de fogo e munições no País?

 VOTE AQUI - http://migre.me/ajabu

 Prezados Srs.

 Vamos divulgar e votar “SIM” desta vez.

 Se ganharmos os antiarmas alegarão que a pesquisa não tem valor, mas se perdermos os mesmos dirão que a população  quer manter a draconiana lei.

 Vamos derrota-los em mais uma enquete.

 Saudações.

 José Luiz de Sanctis

Coord. Nacional

 

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Amigos participantes do PLD, segue abaixo excelente e extremamente oportuno artigo do Prof. Denis Lerrer Rosenfield, professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que, como o PLD vem afirmando desde a sua fundação e que é um fato conhecido desde Aristóteles: o desarmamento civil interessa apenas aos tiranos. Governos com pretensões totalitárias, como o nosso, e à ONU, com suas pretensões de se tornar um governo mundial, não desistem desses objetivos. Observem que o Prof. Denis utiliza estatísticas da própria ONU e da Smal Arms Survey para desmentir os argumentos dessas organizações desarmamentistas. Portanto, qualquer desculpa tentando justificar o desarmamento civil, o desarmamento dos honestos não passa de uma falácia e de uma grande mentira para encobrir o principal objetivo que é o controle social.

Enviemos cumprimentos ao Prof. Denis no e-mail: denisrosenfield@terra.com.br e comentários ao Jornal o Estado de São Paulo em forum@estadao.com

Leiam e divulguem.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-revolver–e-a-faca-,915732,0.htm

O revólver e a faca

O Estado de São Paulo 13 de agosto de 2012.

DENIS LERRER ROSENFIELD

PROFESSOR DE FILOSOFIA, NA UFRGS. E-MAIL: DENISROSENFIELD@TERRA.COM.BR

Um crime literalmente horroroso foi cometido na cidade de Porto Alegre, num destes últimos dias, envolvendo uma família de classe média alta. Um bioquímico, supostamente por motivos de ciúme e traição de sua mulher, matou-a a facadas. Aliás, segundo a perícia, algumas dessas facadas, antes das mortais, foram para fazê-la sofrer, prenúncio vívido do que lhe aconteceria a seguir. Não satisfeito, o assassino foi ao quarto do filho do casal, de 5 anos, e o esfaqueou, matando-o na própria cama. O motivo novamente alegado foi o de que a criança não poderia viver sem a mãe.

Friso a expressão “motivo alegado” com o intuito de mostrar a futilidade da razão apresentada e seu caráter particularmente cruel. Note-se que não estamos diante de um problema “social”, na medida em que o casal vivia num bairro de classe média alta e desfrutava boa condição de vida: a mulher era enfermeira e o marido, funcionário público e sócio de um laboratório.

Acontece que esse crime foi simultâneo ao de um americano que assassinou várias pessoas numa sessão de cinema, no Estado do Colorado. Logo depois, outro episódio semelhante teve lugar também nos EUA, com o assassinato de vários membros da seita sikh, de origem indiana.

O assassinato, a facadas, de uma mulher e de seu filho de 5 anos mereceu apenas algumas páginas regionais na seção policial, enquanto os dois episódios americanos ocuparam manchetes de jornais nacionais e da mídia em geral. Tornou-se uma grande notícia, exigindo comentários de “especialistas”.

Ora, boa parte dos ditos especialistas convocados apressou-se a declarar que o problema residia na ausência de controle de armas nos EUA. Se eles seguissem o exemplo do Brasil, tudo estaria resolvido!

O politicamente correto brasileiro, seguindo o seu congênere americano, dito “progressista”, logo se erigiu em juiz dos crimes americanos, advogando o desarmamento naquele país e, indiretamente, no nosso. É como se os legisladores americanos devessem aprender com os nossos! Esse tipo de formador de opinião imediatamente alardeou que o Brasil conhece a solução, podendo ensiná-la a esses americanos ignorantes.

Considerando que a justiça exige critérios equitativos, poder-se-ia perguntar: por que o crime brasileiro não suscitou toda uma campanha midiática pelo desarmamento de facas? Nem foco midiático houve! Se os culpados são os instrumentos, e não as pessoas que os utilizam, seria razoável estabelecer a mesma exigência. A culpa estaria na faca, tal como no revólver.

Seguindo o mesmo raciocínio, as mortes no trânsito, tendo como instrumento os automóveis, deveriam também levar a uma campanha pelo “desarmamento” dos carros, visando à sua proibição. Não seriam os motoristas que matam, e sim os veículos. Pense-se, por exemplo, no motorista que atropelou dezenas de ciclistas numa manifestação, também em Porto Alegre, em fevereiro de 2011. As imagens, divulgadas nacionalmente, demonstram que só a sorte explica a ausência de mortes. No início de julho, um motorista sem habilitação atropelou mais de 20
torcedores do Corinthians que comemoravam a conquista da Taça Libertadores da América.

Analogamente, a responsabilidade dos atos das pessoas que fumam não seria dos fumantes, mas das indústrias do setor. Pois, da mesma maneira, conta o instrumento, e não aquele que exerce essa escolha.

Todos esses casos mostram a desresponsabilização do agente, como se fosse um menor incapaz que não sabe o que está fazendo. Por via de consequência, deveria ser tutelado pelo Estado, que saberia o que é melhor para ele. Ora, se esse raciocínio fosse válido, deveríamos, então, passar ao controle das facas, instrumento mortal nas mãos de um assassino. Diga-se de passagem que, segundo os especialistas, um assassino que usa de faca é muito mais cruel do que o que se utiliza de um revólver.

Vejamos alguns dados extraídos do Small Arms Survey, um projeto de pesquisa do Graduate Institute of International and Development Studies, localizado em Genebra. Ele é uma referência importante em termos de informação pública sobre armas de pequeno porte e violência armada e serve como fonte de dados para governos, pesquisadores e ativistas. Os dados sobre homicídios são do United Nations Office on Drugs and Crime (ou seja, da ONU).

Existem 270 milhões de armas de fogo em mãos de civis nos EUA. Com esse número astronômico, o país é o primeiro colocado em armas de fogo em todo o mundo. Porém, no último ano, houve 9.146 mil homicídios com armas de fogo nesse país, isto é, 2,97 por 100 mil habitantes. A Suíça ocupa a terceira colocação em posse de armas por civis: tem 3,4 milhões. Em cada 100 pessoas, 45,7 possuem armas, praticamente a metade da população. No último ano houve 57 homicídios com armas de fogo no país. Isto é, 0,77 por 100 mil habitantes. Logo, não há nenhuma relação entre o número de armas de fogo em posse dos civis e homicídios.

O Brasil tem 14 milhões de armas de fogo em mãos civis. Em cada 100 pessoas, apenas 8 possuem armas. No entanto, o alto índice de homicídios por armas de fogo – 34.678 no último ano, ou 18,1 por 100 mil habitantes – desqualifica a tese segundo a qual “poucas armas, menos homicídios”. Do mesmo modo, os índices dos EUA refutam a tese de país belicista e violento. Se alguma inferência pode ser feita, é a seguinte: quanto mais armas, menos homicídios. No Brasil, as armas estão em poder dos bandidos – sem nenhum controle do Estado!

O grande problema dessa primazia do politicamente correto no Brasil é o tipo de recorte de notícias e comentaristas, numa espécie de intoxicação midiática.

Um crime como o cometido a facadas, cruel entre todos, mostra quanto algo aparentemente anódino e reservado a páginas policiais pode ganhar significação visto na perspectiva de elucidação do controle e tutela do cidadão.

 

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A QUEM INTERESSA O DESARMAMENTO

Prof. Marcos Coimbra

Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.

Após mais um triste episódio de massacre ocorrido nos EUA, agora no Colorado, por James Holmes, com a morte de 12 pessoas, em sessão de cinema no qual era exibido o mais recente filme de Batman, ressurge a histeria antidesarmamentista dos hoplófobos profissionais, sob o comando da ONU. Reforça a investida de abril do ano passado da nova representante para assuntos de desarmamento, Angela Kane, a qual afirmou que o mundo precisa avançar nos objetivos globais de desarmamento, em especial com a redução das armas convencionais.

E esta ação persiste, apesar de existir relatório da própria ONU, elaborado no mesmo ano de 2011 reconhecendo que o desarmamento da população não reduz a incidência de crimes violentos. Sabemos que as estatísticas demonstram que o desarmamento da população na verdade aumenta a incidência de crimes violentos (além de preparar o terreno para assassinatos em massa e a implantação de ditaduras sanguinárias).

Ora, é realçado o fato de que o criminoso usou armas de fogo, porém é omitido o que teria ocorrido caso algum frequentador do cinema estivesse de posse de sua arma de fogo.

Haveria reação e seguramente o assassino seria abatido e o número de vítimas não teria atingido tal volume. Os jornalistas do britânico The Guardian foram aos fatos e os apresentaram de maneira sintética e inteligente, levantando um quadro factual da momentosa questão da posse de armas por cidadãos honestos x criminalidade violenta em todo mundo: http://www.guardian.co.uk/news/datablog/interactive/2012/jul/22/gun-ownership-homicides-map .

A grande patrocinadora do movimento de desarmamento da população civil brasileira é a ONG Viva Rio, fundada em novembro de 1993, em consequência do seminário internacional: Cidadania participativa, responsabilidade social e cultural num Brasil democrático, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 04 e 05, com o patrocínio e a participação de representantes das Fundações Rockefeller, Brascan, Kellog,Vitae e Roberto Marinho. Ela é filiada à IANSA-International Action Network of Small Arms (Rede de Ação Internacional de Armas Pequenas), um conjunto de 186 ONGs, fundada em maio/99, criada com o objetivo de atuar como uma central de coordenação da campanha internacional de desarmamento, para permitir a implantação de um governo mundial, que atuaria com a utilização de uma força de paz das Nações Unidas, sob o comando dos “donos do mundo”.

Dentre os participantes da Viva Rio, destacaram-se o banqueiro David Rockefeller, o então chanceler FHC, fundador do Viva Rio que sempre atuou em estreita coordenação com ONGs internacionais como a Human Rights Watch e o Conselho Mundial das Igrejas (CMI). É de se notar que a Human Rights tem entre os seus patrocinadores o megaespeculador George Soros, cujas Fundações promovem a campanha de desarmamento e legalização do uso de entorpecentes. O CMI também patrocina a campanha internacional de desarmamento civil.

A campanha de desarmamento civil no Brasil não é proveniente de uma iniciativa própria, mas sim do resultado de um esforço internacional realizado por uma rede de instituições ligadas ao “establishment” oligárquico, em especial o seu componente anglo-americano-canadense, objetivando implantar uma estrutura de governo mundial, acima dos Estados Nacionais, que os “donos do mundo” pretendem ver inviabilizados no contexto da “globalização”. O desarmamento da população se segue a uma série de medidas visando o desmantelamento das Forças Armadas e a reestruturação das forças policiais civis e militares, elementos cruciais do plano de dominação externo.

Em dezembro de 1995, durante um seminário internacional promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério da Justiça, o movimento Viva Rio e a Police Foundation dos EUA, o então secretário-geral do Ministério da Justiça, Sr. José Gregori, anunciou que o Viva Rio seria encarregado da elaboração de um projeto para orientar a nova Política de Segurança Pública do governo federal, uma doutrina de segurança cidadã, para ocupar o vazio que existe desde a doutrina de Segurança Nacional do governo. Tudo isto é apenas “coincidência”.

O modelo econômico neoliberal adotado pelas últimas administrações conduz à miséria, à pobreza, ao desemprego, à exclusão social, ao desmantelamento do Estado Nacional Soberano, ao desmonte do sistema de repressão, do Judiciário ao Penal, passando pelo Ministério Público. As armas são consequência, não causa.

É importante adotar medidas de prevenção, com políticas públicas de geração de empregos, com justa remuneração. É vital combater a disseminação das drogas, inclusive as legais, como o álcool. É urgente o combate à violência, propagada pelos meios de comunicação, em especial as telenovelas e os filmes americanos, financiados pela publicidade inconsequente, invertendo os valores morais da sociedade. É notório o elevado grau de correlação entre o aumento do consumo de drogas e a violência, ocasionando o incremento da ocorrência de crimes.

Especialistas insuspeitos afirmam que cerca de 90 % das mortes são ocasionadas pelo seu tráfico e consumo, bastando assim pararem de consumir, para diminuí-la significativamente.

Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br

Página: www.brasilsoberano.com.br (artigo de 01.08.12-MM).

 

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