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A dificuldade em conseguir portes de arma, a incapacidade do poder público de defender a população a todo momento e em todos os lugares, está levando aos brasileiros a fazer a justiça com as próprias mãos.

Não seria melhor o governo cumprir a decisão do referendo e permitir que cada um exerça o direito da legítima defesa concedendo-lhe o porte de armas? Neste caso não terminou, mas poderia ter terminado em tragédia na qual o bandido atingisse várias pessoas.

Segunda-feira, 07/06/2010, 07h56

Nem ele mesmo conseguiu explicar o ato tresloucado do qual foi vítima ao resolver assaltar um posto de gasolina que fica localizado na esquina da avenida 1° de Dezembro com a avenida Ceará, no bairro de Canudos, em Belém.

André Catarino Sena, 38 anos, armado de um revólver calibre 38, apontou para o frentista, que entregou uns trocados que fica sempre à mão para eventuais situações como esta. Satisfeito, pensando que ali tinha uma boa grana, André Catarino saiu mansamente para pegar a travessa Nina Ribeiro quando foi dado o alarme de “pega ladrão”.

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Correio Brasiliense

Rodolfo Borges

Publicação: 24/11/2009 07:20

Desde o início deste ano, 11.350 brasilienses registraram suas pistolas e revólveres.

Apesar da facilidade do procedimento, os responsáveis pela campanha têm enfrentado dificuldades para convencer as pessoas que mantêm armas em casa a registrá-las. “É uma campanha difícil, porque fala-se em desarmamento há 17 anos e as pessoas ficam com medo de que o recadastramento seja uma estratégia para apreender suas armas”, comenta Garritano, cadastrado pela Federação Brasiliense de Tiro Esportivo.

O representante da ONG lembra que, até 2003, a propriedade de armas sem registro era classificada na lei apenas como contravenção penal, o que rendia a apreensão do armamento e uma multa irrisória ao contraventor. Por causa disso, ninguém se preocupava muito em registrá-las. “Mas a nova lei transformou a posse sem registro em crime e a minha função é convencer as pessoas de que, para elas, é um perigo ter a arma sem registro”, completa.

Colecionador de armas, o professor universitário Lúcio Castelo Branco compreende a resistência dos brasileiros, que preferem manter suas armas anônimas. “Essas pessoas não fizeram o cadastramento nem vão fazer. Elas não confiam no Estado”, considera. Para o professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), que já recadastrou as armas de sua coleção, há pessoas que escondem as armas para não ter que reponder por crimes no caso de precisar usá-las.

Segundo a Delegacia de Repressão ao Tráfico Ilícito de Armas, da Superintendência da Polícia Federal do DF, neste ano foram registradas 11.350 na cidade. Desde 2005, quando a população decidiu pela permissão para o comércio de armas, foram registradas 42.575 armas na cidade — 20.810 por pessoas físicas, 16.184 para segurança pública e 4.031 para segurança privada.

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Estadão, quarta-feira, 23 de setembro de 2009, 10:02 | Online

Só 50% do efetivo da GCM portará arma de fogo; guardas não vão retomar a paralisação na capital

Felipe Oda e Maíra Teixeira, Jornal da Tarde e Central de Notícias

SÃO PAULO - A Guarda Civil Metropolitana não poderá mais andar armada. Em decreto publicado na terça no Diário Oficial da Cidade, apenas 50% do efetivo dos GCMs que trabalham na proteção de instalações públicas ou em locais de uso público poderão portar armas de fogo. A outra metade deverá utilizar armas não letais, como spray de pimenta e cassetetes. O anúncio foi feito um dia após o secretário da Segurança Urbana, Edsom Ortega Marques, entregar 7 mil sprays de pimenta para o comando da GCM.

O baixo risco, “sobretudo em determinados dias e horários”, nos locais e atividades protegidos pela GCM foi utilizado como justificativa para a proibição. A decisão tem como objetivo “a mitigação de riscos à população causados pela utilização de armas de fogo em locais públicos”.

Carlos Augusto Sousa Silva, presidente do sindicato da categoria (Sindguardas), classifica a decisão como “equivocada”. “A GCM tem uma taxa de letalidade mais baixa que a PM. Seguindo a lógica do secretário, a PM deveria ser desarmada, não a GCM.” Para Silva, o assassinato da jovem em Heliópolis, no dia 31 de agosto, e do rapaz no ônibus, no último dia 15, pesaram na decisão.

Em nota, a pasta afirma que há situações em que 100% do efetivo poderá usar armas de fogo, porém não especifica quando e onde o uso será liberado.

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