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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

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Joshua Roberts/Reuters

NOVA YORK – Estados americanos estão aprovando novas leis sobre a posse de armas desde que o presidente Barack Obama tomou posse, há pouco mais de um ano, temendo que o novo mandatário pudesse endurecer a legislação nos EUA, conforme indica uma matéria publicada na versão online do jornal New York Times.

Na Virginia, a Assembleia Geral aprovou na semana passada uma lei que permite a posse de armas escondidas em bares e restaurantes que servem bebidas alcoólicas, e a Casa dos Delegados revogou um artigo que proibia um jovem de 17 anos de comprar mais de uma pistola por mês.(…)

Deputados do Arizona e de Wyoming estão estudando várias medidas a favor da posse de armas, incluindo uma que permitiria aos habitantes desses estados portar armas sem emissão prévia de documentos. Em Montana e no Tennessee, medidas aprovadas no ano passado isentaram de impostos as armas de fogo e munição vendidas nos estados. Pelo menos outros três estados aprovaram medidas semelhantes.

As campanhas pelo controle das armas de fogo conseguiram algumas vitórias, segundo Helmke. Mais de 20 estados proibiram a posse de armas em universidades desde o eppisódio em Virginia Tech. Em 2009, New Jersey restringiu a quantidade de armas que poderiam ser compradas por pessoa a uma por mês.

(…) Ben LaBolt, um dos porta-vozes do governo, respondeu às críticas da organização de Helmke citando dados do FBI, dizendo que os níveis de criminalidade caíram na primeira metade de 2009 aos menores índices desde 1960. “O presidente acredita que podemos tomar decisões do senso comum para manter nossas ruas seguras e inibir a circulação de armas ilegais para criminosos”, disse.

Os grupos de apoio às armas, porém, mantêm a cautela. “A ordem para os portadores de armas é estar pronto. Tivemos algumas vitórias, mas na primeira chance que Obama tiver, fará mudanças”, disse Wayne LaPierre, chefe-executivo da Associação Nacional do Rifle.

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NOTÍCIAS DE IPIAÚ
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Por Archimedes Marques
* Archimedes Marques (Delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS)

Estamos em verdadeira guerra urbana e social contra a violência diária, contra a marginalidade que cresce assustadoramente, contra a criminalidade que aumenta gradativamente a todo tempo no nosso País.

O Estado protetor, visando resgatar a ordem social ferida mostra-se ineficiente para debelar tão afligente problemática. Ações consideradas miríficas, pirotécnicas, projetos e programas emergentes surgem e insurgem sem atingir os seus reais objetivos.

A população assiste atônita aos remédios e as ações miraculosas que quase sempre restam inócuas. O projeto desarmamento estudado e executado pelo Governo Federal desde 2003 demonstra ser no âmago do seu curso mais uma dessas ações que agem infrutuosamente na tentativa de reduzir a criminalidade no País.

Quando a campanha do desarmamento começou naquele ano as autoridades constituídas apresentaram que o Brasil era detentor de 17 milhões de armas de fogo e que por tal fato gerava-se o alto índice de criminalidade, em especial o número de homicídios, vez que o cidadão em posse de tal arma por qualquer desavença eliminava o seu opositor, ou seja, associaram de maneira simplista a relação entre a criminalidade e posse de arma de fogo, quando na verdade a problemática é muito mais complexa.
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Qual é o político que fez a afirmação abaixo?

“Sobre a questão salarial vamos conversar com o governo, aproveitando inclusive aqui a presença do vice-governador José Wanderley, sobre o anseio da categoria pela equiparação salarial”, disse. Já sobre o porte de arma, o senador disse que será preciso promover alterações nas leis 10.826 (Estatuto do Desarmamento) e na lei 11.706 (altera e acresce dispositivos ao Estatuto) para que elas possam contemplar também os agentes penitenciários que necessitam portar armas de fogo fora dos presídios”.

Prezados Pasrticipantes da PLD

Quem te viu e quem te vê: Clique aqui e tire suas conclusões… Estava me esquecendo… será que teremos eleições neste ano?

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o-globo


Publicada em 30/11/2009 às 07h45m

Tahiane Stochero – Diário de S. Paulo

SÃO PAULO – Um estudo inédito da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso que investiga o tráfico de armas estima que existam hoje pelo menos 2,4 milhões de armas ilegais no estado de São Paulo. Realizado seis anos depois do Estatuto do Desarmamento entrar em vigor, proibindo civis de portarem armas de fogo, o levantamento prevê que 10,1 milhões de armas circulem ilegalmente no Brasil, dentre as quais 6 milhões estão nas mãos de criminosos. Os dados integram o relatório que mapeia o arsenal existente no país e que será divulgado oficialmente em 2010 pela CPI.

De acordo com o documento, há no Brasil ao menos 17,6 milhões de armas. Delas, 2 milhões pertencem a forças públicas, como as polícias Civil e Militar e Forças Armadas. Outras 15,6 milhões são privadas, sendo que, dessas, apenas 5, 4 milhões estão registradas e podem ser consideradas legais. As empresas de segurança seriam proprietárias de 300 mil dessas armas.

Das 10,1 milhões de armas não registradas, 4 milhões estariam em posse de pessoas que não são ligadas à criminalidade.

Responsável pela pesquisa em parceria com a ONG Viva Rio, o economista Marcelo Nascimento diz que os números são resultado do cruzamento de dados das secretarias de Segurança dos estados, da Polícia Federal, Exército e da indústria armamentista. A estimativa sobre o arsenal em poder dos criminosos é calculada a partir da quantidade de armas apreendidas pela polícia. É por este motivo, diz Nascimento, que São Paulo aparece nos mapas com maior quantidade de armas ilegais do que o Rio de Janeiro.

- Em São Paulo o controle é maior, a estimativa fica mais próxima da realidade. No Rio, não sabemos se a arma foi ou não apreendida com o bandido – afirma Nascimento.

- Para que as armas deixem de chegar às mãos dos criminosos, é preciso melhor fiscalização nas fronteiras e coordenação entre as polícias estadual e federal. Se não controlar, não tem saída – diz o relator da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS).

Na última semana, policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) apreenderam dez armas longas em uma favela de Santo André, no ABC. No arsenal, havia fuzis bolivianos, metralhadoras e até mesmo granadas antitanque – armas nunca antes encontradas com bandidos no estado.

O Ministério da Justiça aponta que, desde 2003, quando o Estatuto do Desarmamento e a campanha de recolhimento de armas entraram em vigor no país, 500 mil armas deixaram as ruas, provocando queda de 17% da taxa de homicídios no Brasil.

Em São Paulo, os assassinatos caíram de 42,1 a cada 100 mil habitantes, em 2000, para 17,7, em 2006, segundo o Ministério da Saúde. Desde 2003, diz a CPI do Tráfico de Armas, o estado teve redução de 40,5% na taxa de homicídios, tornando-se líder no ranking nacional.

Conforme o relatório, o estado do Rio de Janeiro lidera o índice de mortes por arma de fogo – são 46 para cada 100 mil habitantes.

- Não há a menor dúvida de que o desarmamento representou um avanço da sociedade contra a criminalidade, reduzindo a venda e proibindo que brasileiros portem arma de fogo. Em São Paulo, 40 pessoas têm autorização da Polícia Federal para circularem armadas – diz Denis Miznu, presidente do Instituto Sou da Paz.

O número exclui policiais e membros do Judiciário e Ministério Público, além de pessoas que têm profissões de risco e possuem direito ao porte.

- Impedindo a circulação de armas ilícitas, dificultamos o acesso dos bandidos a elas – diz o coronel Humberto Vianna, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

fonte: Globo on line

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Correio Brasiliense

Rodolfo Borges

Publicação: 24/11/2009 07:20

Desde o início deste ano, 11.350 brasilienses registraram suas pistolas e revólveres.

Apesar da facilidade do procedimento, os responsáveis pela campanha têm enfrentado dificuldades para convencer as pessoas que mantêm armas em casa a registrá-las. “É uma campanha difícil, porque fala-se em desarmamento há 17 anos e as pessoas ficam com medo de que o recadastramento seja uma estratégia para apreender suas armas”, comenta Garritano, cadastrado pela Federação Brasiliense de Tiro Esportivo.

O representante da ONG lembra que, até 2003, a propriedade de armas sem registro era classificada na lei apenas como contravenção penal, o que rendia a apreensão do armamento e uma multa irrisória ao contraventor. Por causa disso, ninguém se preocupava muito em registrá-las. “Mas a nova lei transformou a posse sem registro em crime e a minha função é convencer as pessoas de que, para elas, é um perigo ter a arma sem registro”, completa.

Colecionador de armas, o professor universitário Lúcio Castelo Branco compreende a resistência dos brasileiros, que preferem manter suas armas anônimas. “Essas pessoas não fizeram o cadastramento nem vão fazer. Elas não confiam no Estado”, considera. Para o professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), que já recadastrou as armas de sua coleção, há pessoas que escondem as armas para não ter que reponder por crimes no caso de precisar usá-las.

Segundo a Delegacia de Repressão ao Tráfico Ilícito de Armas, da Superintendência da Polícia Federal do DF, neste ano foram registradas 11.350 na cidade. Desde 2005, quando a população decidiu pela permissão para o comércio de armas, foram registradas 42.575 armas na cidade — 20.810 por pessoas físicas, 16.184 para segurança pública e 4.031 para segurança privada.

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Joyce CarvalhoArmasParana

A arma de fogo é a marca da insegurança no Brasil. A frase, chocante, faz parte da conclusão do Relatório Preliminar Ranking dos Estados no Controle de Armas: Análise Preliminar Quantitativa e Qualitativa dos Dados sobre Armas de Fogo Apreendidas no Brasil.

O documento integra o projeto Mapeamento do Comércio e Tráfico Ilegal de Armas no Brasil. A pesquisa foi elaborada pela Viva Comunidade, uma associação civil de fins não econômicos, ligada à ONG Viva Rio, que trabalha na pesquisa e na formulação de políticas públicas com o objetivo de promover a cultura de paz e o desenvolvimento social. O Paraná ficou em 10.º lugar na lista.

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Banda infantil do projeto Bate Lata da Pitanguinha fez a abertura da campanha que pretende trocar armas de brinquedo por revistas (Foto: Renée Le Campion)

Ao som da banda infantil do projeto Bate Lata da Pitanguinha, foi lançada nesta segunda-feira (28), a campanha do ‘Desarmamento’ Infantil, no Ginásio poliesportivo Arivaldo Maia, no Jacintinho.

A campanha é uma parceria da Prefeitura de Maceió com a Editora Abril. O objetivo é fazer com que as crianças troquem armas de brinquedo por uma Revista Recreio. Com slogan‘troque aqui sua arma de brinquedo por uma revista da Abril’, o projeto reuniu em sua abertura o prefeito Cícero Almeida (PP) e diversas autoridades alagoanas.

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Jornal da mídia

25/08/2009

Salvador – Integrantes da Caravana Comunidade Segura apresentaram propostas para o governador Jaques Wagner, que incluem a criação de comitês de desarmamento, reestruturação da Polícia Comunitária, construção de estratégias que fortaleçam a dimensão preventiva da segurança pública, apoio ao recadastramento e à entrega de armas, desenvolvimento de campanhas anuais de entrega voluntária de armas e divulgação do Estatuto do Desarmamento. O grupo já visitou 23 cidades, restando ainda São Paulo, Rio de Janeiro, Boa Vista e Florianópolis.

(…)

O Secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino, que representou o gov ernador na audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (25), reafirmou o compromisso do Estado na formação de um grupo de trabalho para tratar a questão do desarmamento.

Segundo o secretário, além do comitê, o governo investirá na criação de mais postos de coleta de armas, assim como já acontece em outros estados. “Na Bahia, estamos apostando no Pronasci”, declarou. Ele disse que a Campanha do Desarmamento será agregada à agenda do Território de Paz, utilizando as mulheres que fazem parte do projeto Mulheres da Paz e os jovens do Protejo como agentes de divulgação.

Para a coordenadora de Controle de Armas do Instituto Sou da Paz de São Paulo, Heather Sutton é preciso repensar a Segurança Pública no Brasil. “Os dados evidenciam que o modelo atual não tem dado certo. Precisamos ter repressão, só que ela tem que ser qualificada, respeitando as leis e os Direitos Humanos, mas precisamos também olhar a prevenção, caso contrário, o índice de violência continuará aumentando”, disse.

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Atenciosamente

Diogo Waki

Coordenador Paulista da PLD

Redação CORREIO

Depois de um fim de semana em que 21 homicídios foram registrados em Salvador, todos por armas de fogo, o governo do estado anunciou na segunda-feira (24) que vai criar um Comitê Interinstitucional de Desarmamento.

A decisão foi tomada durante a passagem da Caravana do Desarmamento pela capital baiana. Os membros da caravana se reuniram com o governador Jaques Wagner, o secretário de Segurança Pública, Cesar Nunes, e o secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino. O objetivo do comitê é incentivar e monitorar campanhas para recadastramento e entrega voluntária de armas.

Segundo a coordenadora de Controle de Armas do Instituto Sou da Paz, Heather Sutton, integrante da caravana, o comitê também vai acompanhar ações de aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), responsável pela atualização de informações sobre armas e munições apreendidas no estado. Ela explicou que, com os dados, é possível rastrear as armas envolvidas em crimes e desarticular quadrilhas.

“Acredito que, se trabalharmos com a prevenção da violência e conscientizarmos as pessoas sobre a necessidade de se entregar as armas de fogo, o número de homicídios reduza ainda mais. A prevenção passa principalmente pela cultura, esporte e lazer e investimentos em Educação e Saúde”, afirmou o governador Jaques Wagner.

O comitê é uma das maneiras de garantir o cumprimento do Estatuto do Desarmamento, sancionado em 2003. Desde a implantação do estatuto, o índice de homicídios no Brasil reduziu em 12%. No ano passado, aproximadamente 600 mil armas foram tiradas da ilegalidade no Brasil.

(notícia publicada na edição impressa do dia 25/08/2009 do CORREIO)

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O Globo do Rio publicou um artigo do deputado  Antonio Carlos Biscaia, lamentando os retrocessos que houve e estão em vias de acontecer, na Câmara dos Deputados, a propósito do Estatuto do Desarmamento. Veja alguns extratos do artigo abaixo.

O Globo – 20 de julho de 2009 (pg 7)

Antonio Carlos Biscaia - deputado federal (PT-RJ)

No fim de 2003, às vésperas do Natal, o Brasil adotou uma política de controle de armas e iniciou a trajetória de estímulo à formação da cultura de paz no país. Infelizmente, cinco anos e cinco meses depois, o que vimos é que o Estatuto do Desarmamento teve modificações e sofre constantes e fortes ameaças em seu conceito. Somente na Câmara dos Deputados, tramitam 21 projetos para permitir o porte de arma a 16 categorias.

Há projetos em tramitação que, além de ampliar o leque de categorias profissionais com porte legal de armas, querem tirar da Polícia Federal o controle sobre registro e autorização do porte, acabando com o sistema único que contribui para a redução da violência. Mais ainda: há proposta de tornar afiançável o crime de porte ilegal quando se tratar de espingardas e rifles, o que, evidentemente, abre brechas.

Felizmente, há parlamentares atentos e a sociedade organiza-se na defesa do Estatuto . Agora mesmo, até o fim de julho, a Caravana Comunidade Segura, iniciativa da Rede Desarma Brasil e coordenação do Viva Rio, percorre 27 capitais brasileiras num trabalho de conscientização e mobilização.

Com o olhar atento da sociedade, foi possível a prorrogação do prazo de recadastramento de armas de uso permitido até o fim deste ano. As campanhas de conscientização para o desarmamento, o controle rigoroso sobre a comercialização, o registro e o porte de armas, a autorização de porte apenas e tão somente para as polícias e as Forçar Armadas são os elementos de uma opção, que diz não ao Brasil armado.

Leia a íntegra clicando aqui

Antonio Carlos Biscaia é deputado federal (PT-RJ)

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